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Lua de Saturno reúne todos os requisitos para abrigar vida; ESA prepara missão para pousar no polo sul e coletar material
Nathalia Alves
Publicado em 03/10/2025 às 13:13
Atualizado em 03/10/2025 às 13:13
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Não estamos sós Lua gelada de Saturno esconde o segredo da vida6 / Reprodução/ ESA/Science Office
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Cientistas identificaram novas moléculas orgânicas complexas expelidas pela lua Encélado, de Saturno, a partir de dados coletados pela sonda Cassini. A descoberta representa um sinal claro de que reações químicas complexas estão ocorrendo em seu oceano subterrâneo, aumentando a possibilidade de o satélite abrigar vida.
O fenômeno foi posteriormente observado pelo telescópio espacial James Webb, que registrou projeções de quase 9.600 quilômetros. Os pesquisadores acreditam que a origem dessas moléculas esteja na pluma de água gasosa que emerge de um oceano de água salgada localizado sob a crosta gelada da lua.
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"Há vários caminhos possíveis entre as moléculas orgânicas que encontramos nos dados da Cassini e compostos potencialmente relevantes do ponto de vista biológico. É um bom indicativo de que a lua possa ser habitável", afirma Nozair Khawaja, autor do estudo.
As descobertas da Cassini são fundamentais para o planejamento de uma futura missão da Agência Espacial Europeia (ESA) dedicada a Encélado. Os estudos já começaram e incluem desde voos através dos jatos de vapor até um pouso no polo sul da lua para coletar amostras.
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Uma equipe de cientistas e engenheiros está atualmente avaliando a seleção de instrumentos científicos que a espaçonave transportará. Conheça mais sobre a missão Cassini assistindo o vídeo abaixo, produzido pelo Astrum Brasil.
Com cerca de 500 quilômetros de diâmetro, Encélado não está entre as maiores luas do Sistema Solar, mas é um dos objetos mais intrigantes na busca por vida extraterrestre. O satélite reúne todos os requisitos para um ambiente habitável: água líquida, fonte de energia, elementos químicos essenciais e moléculas orgânicas complexas.
"Mesmo que não encontremos vida em Encélado, será uma descoberta significativa", pondera Khawaja. "Isso levantaria questões importantes sobre por que a vida não está presente em um ambiente com condições aparentemente ideais".
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