Mundo

Moscou espera que Trump repense sua decisão sobre acordo nuclear iraniano

O presidente reiterou anteriormente que Teerã não está cumprindo com o "espírito" do pacto que acordou com os Estados Unidos

Agência Brasil

Publicado em 06/10/2017 às 16:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Moscou acredita que presidente Donald Trump repense sua decisão sobre o futuro do acordo nuclear com o Irã / Associated Press

Continua depois da publicidade

Moscou acredita que presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repense sua decisão sobre o futuro do acordo nuclear com o Irã, afirmou nesta sexta-feira (6) o ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. A informação é da Agência EFE.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Esperamos que a decisão final que será adotada pelo presidente dos Estados Unidos parta da realidade, porque trata-se de um programa extremamente necessário", disse Lavrov em coletiva de imprensa em Astana.

Continua depois da publicidade

Segundo o responsável da diplomacia russa, o acordo, conhecido formalmente como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), constitui "uma das conquistas mais importantes da comunidade internacional" e "contribui para reforçar o regime da não-proliferação de armas nucleares".

"Por isso, sua plena conservação seria muito importante e a participação dos EUA nesse processo é, sem dúvida, um fator muito relevante", explicou.

Continua depois da publicidade

Trump reiterou anteriormente que Teerã não está cumprindo com o "espírito" do pacto que acordou com os Estados Unidos, então governado por Barack Obama, e outras cinco potências mundiais, Alemanha, China, Rússia, França e Reino Unido.

O presidente americano anunciou, além disso, que está a ponto de revelar sua decisão sobre se deve parar de certificar o acordo nuclear do Irã.

A decisão de Trump não significa a saída dos Estados Unidos do acordo com o Irã, mas abre um processo que poderia desembocar no reatamento das sanções a Teerã pelo seu programa nuclear, um passo que provavelmente suporia o fim do pacto que une esses dois países e às outras cinco potências.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software