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Manifestantes destroem estátua de Hugo Chávez

Um grupo de estudantes de atacou com violência a efígie de concreto até arrancá-la do pedestal em uma praça do município

Folhapress

Publicado em 07/05/2017 às 13:30

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A estatua de Chávez foi arrastada pela rua / Reprodução

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Uma estátua do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez foi destruída, em Rosario de Perijá, no oeste do país, durante protestos da oposição contra o presidente Nicolás Maduro.

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Um grupo de estudantes de atacou com violência a efígie de concreto até arrancá-la do pedestal em uma praça do município. Vídeos divulgados na internet mostraram o momento do ataque.

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Depois que a estátua foi derrubada, dois homens tiraram o monumento da esplanada e o jogaram no chão até deixá-lo em pedaços.

A estátua mostra Chávez, que governou a Venezuela de 1999 a 2013, fazendo uma saudação militar com a faixa presidencial. Ela foi destruída após confrontos entre militares e opositores na cidade.

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Os manifestantes rejeitavam a convocação, por parte de Maduro, de uma Assembleia Constituinte. Pelo menos dez pessoas foram detidas nos protestos na cidade.

A oposição venezuelana continua neste fim de semana sua pressão nas ruas contra o governo de Maduro.

Mais duas pessoas morreram na sexta (5) após serem baleadas em protestos, elevando para 37 o número de vítimas na onda de manifestações iniciada em abril.

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Os protestos acontecem em meio ao colapso econômico que gera uma severa escassez de alimentos e medicamentos, e a inflação mais alta do mundo, que teria chegado aos 720% em 2017, segundo o FMI.

Mais de 70% dos venezuelanos, segundo pesquisas de instituições privadas, rejeitam o governo.

A oposição exige a convocação de eleições gerais. No entanto, Maduro apresentou na quarta (3) um decreto de convocatória a uma Assembleia Constituinte, que, segundo opositores, busca driblar eleições para governadores e prefeitos, dente ano, e das presidenciais em 2018.

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Maduro diz que a Constituinte permitirá "reconciliar" o país e frear o "avanço da direita", que busca derrotá-lo e propiciar uma intervenção dos EUA para se apropriar da riqueza petrolífera do país.

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