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O projeto busca posicionar o Egito não apenas como destino histórico e cultural, mas também como referência de inovação urbana, qualidade de vida e sustentabilidade
Imagem ilustrativa gerada por IA / Google Gemini
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O Egito está escrevendo um novo capítulo em sua história urbana e turística com a criação de Nova Alamein, uma megacidade planejada na costa norte do país que pretende redefinir o cenário turístico do Mediterrâneo e aliviar a pressão populacional do Cairo. Ambiciosa e estratégica, a cidade é vista como um divisor de águas para a modernização e o desenvolvimento do país.
Localizada na governadoria de Marsa Matrouh, Nova Alamein se estende por cerca de 60 quilômetros ao longo do litoral mediterrâneo e recebeu investimentos estimados em US$ 183 milhões. O projeto busca posicionar o Egito não apenas como destino histórico e cultural, mas também como referência de inovação urbana, qualidade de vida e sustentabilidade.
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Em um país marcado por ícones milenares como as pirâmides e templos faraônicos, Nova Alamein representa o futuro. A cidade integra tecnologia, mobilidade inteligente, infraestrutura verde e serviços de alto padrão, apostando em um modelo urbano de quarta geração.
No centro da iniciativa está a necessidade urgente de desafogar o Cairo, metrópole com mais de 20 milhões de habitantes. A expectativa é que Nova Alamein tenha capacidade para abrigar até 3 milhões de moradores — 400 mil deles já instalados na primeira fase do projeto.
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Diferente de outros grandes empreendimentos turísticos egípcios, voltados ao turismo privado, Nova Alamein foi desenhada para ser vibrante, aberta e multifuncional, combinando moradia, negócios, cultura e lazer.
Entre as atrações projetadas, destaca-se a Cidade da Cultura e das Artes, que inclui:
Teatro romano moderno
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Teatro de ópera
Estúdios de cinema e produção audiovisual
Espaços dedicados às artes visuais e cênicas
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Além disso, centros comerciais, universidades e edifícios corporativos completam o mosaico urbano e reforçam a proposta de autossuficiência econômica.
Com praias de areia branca, mar azul-profundo e clima agradável durante grande parte do ano, Nova Alamein está sendo desenhada para competir com destinos consagrados do Mediterrâneo, como Grécia, Turquia e Espanha.
Mais de 30 incorporadoras receberam autorização para construir 30 mil quartos de hotel, sinalizando uma forte aposta no potencial turístico da região. Hotéis de luxo, resorts, marinas e espaços de lazer entrarão em operação nos próximos anos, acompanhando o avanço da infraestrutura pública.
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O turismo histórico também ganha espaço com a valorização do patrimônio da Segunda Guerra Mundial, já que Alamein foi palco de batalhas decisivas entre as forças Aliadas e o exército nazista.
Nova Alamein consolida uma estratégia nacional voltada ao crescimento equilibrado, tecnologia e sustentabilidade. Para autoridades egípcias, a megacidade é uma vitrine do país do século XXI — moderna, economicamente integrada e preparada para atrair investidores, moradores e visitantes de todo o mundo.
Entre o Mediterrâneo e o deserto, nasce um novo Egito, onde o passado milenar convive com uma cidade pensada para o futuro.
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Com cada bloco erguido e cada avenida asfaltada, Nova Alamein se aproxima de seu objetivo: transformar-se não apenas em um refúgio urbano e turístico, mas em um símbolo global de reinvenção e desenvolvimento.