23 de Abril de 2024 • 21:49
Ex-ministro de Evo Morales, Arce comandou a volta do MAS (Movimento ao Socialismo) ao poder na Bolívia. / Reprodução/EFE/Agência Brasil
O governo Jair Bolsonaro felicitou a vitória de Luis Arce nas eleições presidenciais bolivianas na noite desta sexta (23), tornando-se o último país entre os que fazem fronteira com a nação andina a parabenizar o novo líder boliviano.
Ex-ministro de Evo Morales, Arce comandou a volta do MAS (Movimento ao Socialismo) ao poder na Bolívia, em um resultado eleitoral que incomodou o Palácio do Planalto.
O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia chancelou oficialmente nesta sexta-feira (23) a vitória de Arce nas eleições realizadas no último domingo (18). Com 55,2% dos votos, o aliado de Evo Morales conquistou a Presidência já no primeiro turno, derrotando o ex-presidente Carlos Mesa, de centro-esquerda, que obteve 28,9%.
Em nota, o Itamaraty felicitou o resultado eleitoral e saudou "as forças políticas do país pelo respeito à vontade popular expressa nas urnas".
"O governo brasileiro afirma sua disposição de trabalhar com as novas autoridades bolivianas com vistas à implementação de iniciativas de interesse comum e no âmbito dos laços de amizade, vizinhança e de cooperação que unem os dois países e seus povos", disse a chancelaria.
Apesar da nota, o Brasil foi o último país entre os vizinhos da Bolívia a fazer o gesto a Arce. Argentina, Peru, Paraguai e até mesmo o Chile –que não tem relações diplomáticas com a Bolívia – parabenizaram Arce dias atrás, depois que institutos de pesquisa e até mesmo opositores já reconheciam a vitória do MAS.
O Itamaraty não havia se manifestado sobre o assunto, mas internamente interlocutores diziam que a hancelaria esperaria o resultado oficial.
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