Animal chamou a atenção de quem acompanhava a eleição do Papa Leão XIV / Reprodução / Vatican News
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Quando milhares de pessoas olhavam silenciosas para o alto, na Praça de São Pedro, no Vaticano e televisões transmitiam para todo mundo a imagem estática de uma chaminé, para saberem qual era a decisão de 133 cardeais reunidos no conclave para eleger o novo papa, uma espécie de ave apareceu, deu vida e roubou a cena, mas você sabe qual ave é essa?
A ave em questão é a Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis), de coloração branca e acinzentada. Algumas delas permaneceram em quadro durante vários momentos na espera pela fumaça que anunciaria o fim da votação.
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A espécie é comum na Europa, não vive no Brasil e dificilmente pode ser vista em terras nacionais, apesar de não ser muito exigente quanto ao tipo de alimento ou de ambiente para se reproduzir. Elas comem de tudo, desde restos de comida deixados por humanos até animais mortos.
A distribuição geográfica pelo velho continente vai da Turquia à Portugal e da Itália à Noruega, com observações na Islândia, Groenlândia, na costa dos EUA e em diversos países do norte da África e do Oriente Médio, isso de acordo com os registros publicados pelos observadores de aves.
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De acordo com os especialistas, o animal está se reproduzindo em ritmo acelerado e artigos científicos publicados em plataformas médicas descrevem ainda os riscos para a saúde, como a proliferação de bactérias causadas pela gaivota urbana.
Na Itália, local que virou o epicentro da espécie, existe um trabalho de controle dessa gaivota, resultando na recuperação de populações de aves aquáticas e a chegada de novas espécies de aves.
A Gaivota mais famosa no Brasil é o Gaivotão (Larus dominicanus), espécie que apresenta ampla distribuição geográfica no hemisfério sul, ocorrendo na América do Sul, em quase todo o litoral do Brasil até a Terra do Fogo (Argentina), ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Sandwich do Sul, Orcadas do Sul e Shetland do Sul, bem como na África e Nova Zelândia.
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Além dela, o país registra a Gaivota-de-rabo-preto (Larus atlanticus), visitante meridional de aparição escassa no sul do país.
A Gaivota-de-bico-manchado (Larus delawarensis), visitante setentrional, vagante ocasional na região da Amazônia.
A Gaivota-de-asa-escura (Larus fuscus), de ocorrência acidental no litoral brasileiro.
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A Gaivota-de-cabeça-cinza (Chroicocephalus cirrocephalus) que também já foi um “Larus” e com distribuição esparsa no interior e na orla marítima de quase todo o Brasil.
O Brasil possui a ocorrência de outras gaivotas, mas que não são do gênero “Larus", que são: Gaivota-alegre (Leucophaeus atricilla) , Gaivota-de-capuz-escuro (Chroicocephalus ridibundus), Gaivota-de-franklin (Leucophaeus pipixcan), Gaivota-de-sabine (Xema sabini) e a Gaivota-maria-velha (Chroicocephalus maculipennis)