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G7 assume compromisso com esforços para garantir crescimento global

Os países também expressaram preocupação com a Coreia do Norte, Rússia e disputas marítimas que envolvem a China

Folhapress

Publicado em 27/05/2016 às 20:30

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O G7, grupo que reúne as principais economias mundiais, prometeu nesta sexta-feira (27) buscar forte crescimento global, enquanto debateu sobre o mercado cambial e políticas de estímulo. Os países também expressaram preocupação com a Coreia do Norte, Rússia e disputas marítimas que envolvem a China.

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Os líderes do G7, que participaram de uma cúpula na região central do Japão, prometeram usar "todas as ferramentas políticas" para impulsionar a demanda e aliviar as restrições de oferta.
"O crescimento global permanece moderado e abaixo do potencial, enquanto os riscos de fraco crescimento persistem", disseram em declaração. "O crescimento global é a nossa prioridade urgente".

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O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que o G7 divide "um forte sentimento de crise" sobre a perspectiva global.

"O risco mais preocupante é contração da economia global", liderada pela desaceleração nas economias emergentes, disse Abe em entrevista coletiva depois de presidir a cúpula de dois dias. "Há um risco de a economia mundial cair em crise se as respostas políticas adequadas não forem feitas."

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No geral, por meio da declaração de 32 páginas, o G7 se comprometeu com taxas de câmbio baseadas no mercado e evitar a "desvalorização competitiva" de suas moedas.

Sobre as reformas de suas sociedades e economias, os países prometeram "continuar as reformas estruturais para reforçar o crescimento, a produtividade e o potencial de produção e dar exemplo respondendo aos desafios estruturais". Um ponto no qual a Alemanha insiste há anos.

Por sua vez, os presidentes dos países do G7 expressaram sua preocupação diante do agravamento das tensões marítimas nos mares da China meridional e oriental. O texto não cita nenhum país em particular, mas a alusão à China é evidente.

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As tensões se agravaram nos últimos tempos no mar da China meridional, reivindicado praticamente em sua totalidade por Pequim, que construiu ali ilhas artificiais, irritando países como Vietnã e Filipinas.

A China, que na véspera havia convocado a cúpula a não se envolver "em temas que não lhe competem", não deve demorar a reagir.

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