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Fungo mortal visto em The Last of Us pode 'dominar' o planeta em breve, diz estudo

Alerta reacende a discussão sobre ameaças fúngicas à saúde humana. Tema ganhou destaque com a série ao retratar pandemia causada por fungo.

Igor de Paiva

Publicado em 26/05/2025 às 11:14

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Caso o nosso corpo não consiga eliminá-lo, o fungo começa a crescer de dentro para fora e acaba nos consumindo / Pexels

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Um grupo de pesquisa da Universidade de Manchester, na Inglaterra, utilizou softwares avançados para mapear a programação genética do fungo Aspergillus — e o resultado foi preocupante.

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Esse microrganismo é o principal responsável pela aspergilose, uma infecção que pode ser fatal em humanos, especialmente por afetar diretamente os pulmões.

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A partir das simulações, os pesquisadores descobriram que algumas espécies desse fungo poderão se expandir para novas regiões do mundo, incluindo América do Norte, Europa, Rússia e China, devido a mudanças ambientais.

O alerta reacende a discussão sobre ameaças fúngicas à saúde humana, tema que ganhou destaque popular com a série The Last of Us, que retrata uma pandemia causada por um fungo.

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Perigos

Resumidamente, os fungos do gênero Aspergillus se espalham em forma de filamentos por diversas regiões do planeta.

Assim como no seriado e no jogo The Last of Us, eles liberam esporos no ambiente — e é justamente essa característica que os torna perigosos.

Para pessoas com problemas respiratórios ou com o sistema imunológico enfraquecido, a exposição pode causar a aspergilose, uma infecção potencialmente fatal.

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Caso o nosso corpo não consiga eliminá-lo, o fungo começa a crescer de dentro para fora e acaba nos consumindo.

Por ser difícil de diagnosticar — já que os sintomas se assemelham aos de outras enfermidades —, a taxa de mortalidade da aspergilose é alta e ainda mais preocupante. De acordo com dados divulgados por autoridades de saúde, a doença mata em 40% dos casos.

Propagação

Originalmente, os fungos da espécie Aspergillus preferiam colonizar regiões tropicais do planeta. No entanto, devido às mudanças climáticas globais, eles têm se espalhado para áreas antes incomuns, como o norte da China e a Rússia.

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Sua propagação pode crescer 77,5% até 2100, segundo o estudo, potencialmente expondo nove milhões de pessoas na Europa.

A situação não é nada animadora em nenhum cenário. Veja também o caso de fungos podem usar humanos de 'casa' e te invadir com facilidade.

Se a previsão alarmante estiver correta, até 2100 — ou seja, em 75 anos — a propagação do fungo poderá alcançar 77,5% do território europeu. Com isso, segundo o estudo conduzido pela Universidade de Manchester, cerca de nove milhões de pessoas poderão ser impactadas no continente.

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