X

Mundo

França: após fortes chuvas, rio Sena tem maior cheia dos últimos 30 anos

Segundo informações do governo francês, já são mais de 20 mil desabrigados e 25 mil casas sem eletricidade no país, sendo a maior parte na região próxima à capital francesa

Agência Brasil

Publicado em 03/06/2016 às 21:00

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Após dias de chuvas fortes em Paris, a previsão é de que a cheia do Rio Sena atinja, ainda hoje, pico de 6 metros acima do nível normal / Markus Schreiber/Associated Press/Estadão Conteúdo

Após dias de chuvas fortes em Paris, a previsão é de que a cheia do Rio Sena atinja, ainda hoje, pico de 6 metros acima do nível normal. Segundo informações do governo francês, já são mais de 20 mil desabrigados e 25 mil casas sem eletricidade no país, sendo a maior parte na região próxima à capital francesa.

Em Paris, foram colocadas barreiras de emergência às margens do rio Sena e muitas pontes tiveram que ser interditadas, assim como as pistas que margeiam o rio. Algumas linhas de metrô e de trens também estão interditadas.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente francês, o rio não atingia níveis tão altos desde 1982, quando subiu 6,18 metros. Em 1955, havia sido registrado um pico de 7,1 metros e, em 1910, um pico de 8,62 metros.

Em comunicado aos jornalistas divulgado hoje (3), o Ministério do Meio Ambiente da França afirmou que vários afluentes do Sena sofreram inundações graves, especialmente o rio Essonne.

“Com o dilúvio, foi decretado no Sena alerta laranja na quinta-feira (2) de manhã e, em seguida, esse alerta laranja foi estendido para Paris. O pico de cheia é esperado em Paris na noite de hoje (3), para 6,30 metros ou 6,50 metros, no pior dos cenários", diz o alerta.

De acordo com o comunicado, esse nível deve "permanecer relativamente estável ao longo do fim de semana", quando deve começar a baixar. A expectativa do governo, no entanto, é de que o declínio seja mais lento do que a elevação do nível das águas.

O presidente francês, François Hollande, anunciou ontem (2) que vai declarar estado de catástrofe natural para as áreas mais afetadas pelo temporal.

Até o momento, a França registrou pelo menos duas mortes em decorrência das inundações, segundo a Agence France Presse (AFP).

Os museus Louvre e d'Orsay, ambos em Paris, tiveram que ser fechados para a retirada de obras que estão em áreas inundáveis. O Louvre é o museu mais visitado do mundo e recebe nove milhões de visitantes por ano.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Santos

Grupo Soweto está entre atrações de maio do Sesc de Santos

Shows do próximo mês já começam com apresentação do grupo Fat Family; confira a programação

Praia Grande

Entenda o caso do adolescente que morreu após agressões em escola de PG

Ainda não se sabe se as agressões têm alguma relação com a morte

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter