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Fifa permitirá braçadeiras com mensagens de causas sociais na Copa feminina

Capitãs das 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo feminina este ano poderão utiizar bracedeiras com mensagens a favor de causas sociais

Luciano Trindade - Folhapress

Publicado em 30/06/2023 às 18:10

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Na Austrália e na Nova Zelândia, as jogadoras poderão escolher entre oito temas diferentes que fazem parte da campanha / Lucas Figueiredo/CBF

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As capitãs das 32 seleções que vão disputar a Copa do Mundo Feminina deste ano, na Austrália e na Nova Zelândia, poderão usar braçadeiras com mensagens em favor de causas sociais, como inclusão, igualdade de gênero e combate à fome e à violência doméstica.

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A permissão confirmada pela Fifa nesta sexta-feira (30) reverte uma política amplamente criticada durante a Copa do Mundo Masculina, em 2022, no Qatar, quando a entidade ameaçou punir seleções e atletas que usassem adereços com a frase "One Love" ("Um Amor"), com as cores do arco-íris, em favor da inclusão da comunidade LGBTQIA+.

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No país que sediou o último Mundial, ser homossexual é ilegal.

Ao todo, 10 das 32 seleções que disputaram a Copa pretendiam usar a braçadeira, mas foram alertadas de que isso poderia resultar em punições como cartão amarelo para os atletas.

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No Mundial, com dois cartões acumulados, um jogador já deve cumprir um jogo de suspensão.

Em março, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, reconheceu que aprendeu com os protestos públicos e o desprezo online que recebeu sobre a proibição de braçadeiras de arco-íris no Qatar.

"Todos nós passamos por um processo de aprendizado", afirmou o dirigente.

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Nesta sexta, ele afirmou que o futebol une o mundo, "mas faz ainda mais do que isso ao poder colocar os holofotes em causas muito importantes na nossa sociedade".

Na Austrália e na Nova Zelândia, as jogadoras poderão escolher entre oito temas diferentes que fazem parte da campanha "O futebol une o mundo", lançada pela Fifa.

De acordo com a entidade, os temas foram escolhidos em conjunto com as federações nacionais, atletas e agências da ONU (Organização das Nações Unidas).

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As mensagens também serão divulgadas nos estádios por meio de painéis digitais ao lado dos gramados, bandeiras apresentadas em campo, telões gigantes nos estádios e nas redes sociais.

"Estamos empenhados em usar o poder do futebol como uma força para o bem. Unidos, podemos fazer a diferença", disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

As braçadeiras disponíveis contém as seguintes mensagens: "Unidos pela Inclusão", "Unidos pelos Povos Indígenas", "Unidos pela Igualdade de Gênero", "Unidos pela educação para todos", "Unidos contra a fome", "Unidos pelo Fim da Violência Contra a Mulher", "Futebol é Alegria, Paz, Amor, Esperança e Paixão" e "Unidos pela paz".

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Nas redes socais, jogadoras de várias seleções femininas que disputarão a Copa falaram sobre suas intenções de destacar o apoio à comunidade LGBTQIA+.

Algumas equipes já usam braçadeiras de arco-íris em muitas de suas partidas, enquanto outras jogadoras e equipes usaram braçadeiras e pulseiras no passado para destacar questões como abuso sexual, igualdade de gênero e controle de armas.

De acordo com a Fifa, a Copa do Mundo Feminina na Austrália e Nova Zelândia deverá atrair um público estimado em mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo, "fornecendo uma plataforma ideal para aumentar a conscientização para questões sociais importantes."

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