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Fenômeno mais impactante do século vai transformar país em palco de emoção e caos

Fenômeno será um dos mais marcantes do século e pode movimentar centenas de milhares de turistas, exigindo planos de segurança, mobilidade e estruturas especiais

Ana Clara Durazzo

Publicado em 17/11/2025 às 08:30

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O fenômeno é o primeiro de uma tríade de eclipses que ocorrerão no país entre 2026 e 2028, colocando a Espanha no centro do mapa da astronomia mundial / ImageFX

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Quando a sombra da Lua atravessar a Espanha em 12 de agosto de 2026, o país deve viver um dos momentos mais impressionantes de sua história recente e não apenas no céu.

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O eclipse solar total, considerado por especialistas como um dos eventos astronômicos mais impactantes do século, promete transformar cidades inteiras em palco de comoção nacional, em um clima comparado por muitos à final de uma Copa do Mundo.

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O fenômeno é o primeiro de uma tríade de eclipses que ocorrerão no país entre 2026 e 2028, colocando a Espanha no centro do mapa da astronomia mundial por dois anos consecutivos.

Mas, para receber a avalanche de turistas, pesquisadores, fotógrafos e curiosos que devem desembarcar por lá, o governo já deu a ordem: é preciso se preparar — e rápido.

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Operação de guerra para receber visitantes

As comunidades autônomas — equivalentes aos estados brasileiros — foram orientadas a montar planos imediatos de infraestrutura, mobilidade e segurança. A estimativa é que o público possa ultrapassar facilmente as centenas de milhares, dependendo das condições climáticas e da visibilidade.

E não basta torcer por um céu limpo: é preciso garantir que todos consigam chegar aos melhores pontos de observação sem colapsar o sistema viário.

Autoridades já trabalham na identificação de áreas ideais que combinem acesso seguro, boa visibilidade e capacidade de receber grandes volumes de pessoas.

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Mirantes, parques naturais, áreas rurais e regiões montanhosas devem ganhar estruturas especiais para evitar aglomerações perigosas, sobretudo em trechos onde o fluxo turístico costuma ser imprevisível — incluindo algumas zonas costeiras.

Onde o eclipse será total

A faixa de totalidade — faixa estreita onde o Sol desaparece completamente atrás da Lua — cortará regiões como:

Astúrias

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Cantábria

La Rioja

Partes das Ilhas Baleares

Cada comunidade autônoma deverá montar sua própria estratégia, levando em conta clima, densidade populacional, malha viária, oferta de hospedagem e possíveis rotas alternativas.

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O governo central coordena o processo, mas afirma que os municípios conhecem melhor seus territórios e são responsáveis por definir pontos de observação, áreas de estacionamento e planos de emergência.

Medo de caos viário e aglomerações

Entre as maiores preocupações estão trânsito, falta de estacionamento, congestionamentos extremos e controle de multidões. Casos semelhantes já foram registrados em outros países durante eclipses recentes, quando estradas ficaram bloqueadas por horas e pequenas cidades ficaram completamente sobrecarregadas.

Para evitar esse cenário, estudos de mobilidade já estão em andamento. A ideia é espalhar o público entre diferentes locais, evitar concentração excessiva em cidades menores e montar protocolos rápidos de atendimento médico e segurança rural.

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Oportunidade para a ciência

Além dos desafios logísticos, o eclipse desperta entusiasmo entre universidades, observatórios e instituições científicas. A Espanha já prepara:

mapas interativos com as melhores áreas de observação;

simuladores do fenômeno;

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eventos educativos;

campanhas de conscientização sobre segurança ocular;

materiais de divulgação científica para escolas e turistas.

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Especialistas acreditam que o fenômeno pode servir como porta de entrada para novos entusiastas da astronomia, além de impulsionar a pesquisa científica na Europa.

Com céu escuro ao meio-dia, milhares de câmeras apontadas para o firmamento e um planejamento nacional digno de megaevento esportivo, o eclipse de 2026 promete entrar para a história — tanto pela beleza quanto pelo desafio que impõe à Espanha.

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