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Exército da Ucrânia diz que matou cerca de 50 'ocupantes russos'

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta madrugada um ataque contra a Ucrânia e explosões foram registradas em diversas cidades fora das áreas separatistas do Donbass

Folhapress

Publicado em 24/02/2022 às 08:32

Atualizado em 24/02/2022 às 08:49

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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensk, disse que o mundo deve criar "uma coalizão anti-Putin" para "obrigar a Rússia à paz" / Reprodução/ Redes Sociais

O exército ucraniano afirmou hoje que matou cerca de "50 ocupantes russos" na região de Lugansk, no leste do país, nas primeiras horas da invasão russa.

"Em 24 de fevereiro, cerca de 50 ocupantes russos foram liquidados perto da cidade de Shchastia", no leste da Ucrânia, disse o Estado-Maior do Exército em comunicado.

Os ucranianos usam o termo "ocupante russo" para se referir aos soldados russos e aos combatentes separatistas pró-russos no leste do país.

As forças armadas ucranianas informaram ainda que quatro tanques dos ocupantes russos foram queimados na estrada de desvio de Kharkiv. 

"Além disso, outro avião das forças armadas da Federação Russa foi destruído na região de Kramatorsk. Este é o sexto", dizia o comunicado. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta madrugada um ataque contra a Ucrânia e explosões foram registradas em diversas cidades fora das áreas separatistas do Donbass.

O momento é o mais grave da intensa crise que atinge as duas nações desde 2014, quando os russos anexaram a Crimeia e o conflito separatista se instaurou em áreas de Donetsk e Lugansk. 

Em um pronunciamento televisivo, o mandatário afirmou que estava "protegendo" os separatistas, mas o próprio Exército confirmou que os ataques estavam sendo feitos contra bases e locais administrados por Kiev.

"O plano da Rússia não inclui ocupar a Ucrânia", disse Putin. No entanto, o líder russo afirmou que "quem interferir" no país vizinho "pagará" as consequências e acusou os Estados Unidos de terem "ultrapassado" a linha vermelha ao não atender os pedidos de segurança russos e tentar incluir os ucranianos na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 


Para Putin, a Otan é uma ameaça à segurança da Rússia por sua expansão na região. Por isso, o presidente quer uma declaração formal de que a Ucrânia nunca vai se filiar à aliança.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensk, disse que o mundo deve criar "uma coalizão anti-Putin" para "obrigar a Rússia à paz". 

"Estamos construindo uma coalizão anti-Putin", disse Zelenski depois de conversar com os chefes de Estado de Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, entre outros. "O mundo deve obrigar a Rússia à paz", acrescentou.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, condenou a operação militar da Rússia na Ucrânia, não provocada e injustificada, em comunicado da Casa Branca enviado à imprensa no início da madrugada de hoje. Para Biden, o presidente Vladimir Putin escolheu uma "guerra premeditada" e "que trará uma perda catastrófica.

Mortos e desaparecidos 

Ao menos sete pessoas morreram após o avanço das tropas russas no norte e leste da Ucrânia, informou o site CBS News. 

Seis mortes foram registradas em Podolsk, na região de Odessa, onde também há sete feridos e 19 desaparecidos. Não se sabe o estado de saúde das vítimas.
Em Mariupol, na região de Donetsk, uma morte foi confirmada pela Polícia Nacional e duas pessoas ficaram feridas após um bombardeio. 

Entre os mortos, há pelo menos três soldados ucranianos que protegiam a fronteira com a península anexada da Crimeia, no sul da Ucrânia. Na mesma região, há relatos de uso de foguetes e helicópteros contra tropas ucranianas.


*Com informações da AFP e ANSA COMUNICAR ERRO
 

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