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EUA se juntarão à Covax, que busca distribuir vacinas a países pobres

Informação é do infectologista norte-americano Anthony Fauci

Agência Brasil

Publicado em 21/01/2021 às 09:35

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Os primeiros lotes de vacinas para países pobres devem ser entregues pela Covax em fevereiro, disseram autoridades da OMS nesta semana / REUTERS/Leah Millis/Direitos Reservados

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Os Estados Unidos (EUA), sob o governo do presidente Joe Biden, pretendem se juntar à iniciativa Covax que busca entregar vacinas contra covid-19 a países pobres, disse o principal conselheiro médico de Biden, Anthony Fauci, à Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (21). Fauci é imunologista e chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas. dos EUA.

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O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, saudou o anúncio feito ao conselho executivo da entidade: "Esse é um bom dia para a OMS e um bom dia para a saúde global".

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Falando de Washington por videoconferência, um dia depois da posse de Biden, Fauci afirmou que "o presidente Biden vai divulgar hoje uma diretriz que incluirá a intenção dos Estados Unidos de se juntar à Covax e apoiar o ACT-acelerador, a fim de avançar nos esforços multilaterais para a distribuição de vacinas, terapias e diagnósticos para a covid-19, além de acesso equitativo, pesquisa e desenvolvimento".

Os primeiros lotes de vacinas para países pobres devem ser entregues pela Covax em fevereiro, disseram autoridades da OMS nesta semana, apesar de manifestarem preocupações com o fato de que os países ricos estão ficando com a esmagadora parcela das doses disponíveis. A Covax é gerenciada pela OMS com a aliança para vacinas Gavi.

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Os EUA permanecerão como membros da OMS e "cumprirão suas obrigações financeiras", disse Fauci, acrescentando que o país trabalhará com mais 193 membros para reformar a entidade.

O antecessor de Biden, Donald Trump, suspendeu o financiamento para a Organização Mundial da Saúde, que tem nos EUA seu principal doador, e anunciou o processo de retirada do país do órgão.

"A OMS é uma família de nações e estamos todos felizes que os EUA permaneçam na família", disse o presidente da OMS, Tedros Adhanom.

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