Em junho, o presidente dos EUA, Donald Trump, acusou a Coreia do Norte de ser um 'regime brutal' / Associated Press
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Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (21) que irão proibir cidadãos americanos de viajarem à Correia do Norte. A decisão acontece após a morte do estudante americano Otto Warmbier, que foi preso no país asiático acusado de roubar um cartaz de propaganda.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, autorizou a decisão depois de "crescentes preocupações pelo grave risco de prisão e detenção de longo prazo" na Coreia do Norte, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
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A proibição deve ser publicada no Registro Federal (o diário oficial americano) na semana que vem e entrar em vigor um mês depois.
De acordo com Nauert, as pessoas que desejam viajar à Coreia do Norte para "determinados fins humanitários ou outros tipos" podem solicitar um passaporte especial ao governo americano.
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Mais cedo, agências de turismo que operam viagens para a Coreia do Norte anunciaram terem sido informadas sobre a proibição.
"Qualquer cidadão dos EUA que viajar para a Coreia do Norte terá o seu passaporte invalidado pelo governo", afirmou um porta-voz da agência de turismo Young Pioneer Tours à agência de notícias Reuters.
Em junho, o presidente dos EUA, Donald Trump, acusou a Coreia do Norte de ser um "regime brutal" após a morte do estudante Warmbier. Em 2016, ele havia sido condenado no país asiático a 15 anos de trabalhos forçados, mas foi extraditado em coma pouco mais de um ano depois.
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O caso elevou ainda mais as tensões entre Washington e Pyongyang. Trump afirmou estar decidido a impedir que "outros inocentes sofram tais tragédias". Três americanos continuam detidos na Coreia do Norte.
Centenas de americanos estão entre os 4.000 a 5.000 turistas ocidentais que visitam a Coreia do Norte todos os anos, de acordo com o deputado federal republicano Joe Wilson.