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Estados Unidos bombardeiam base do Estado Islâmico na Líbia

Segundo o prefeito de Sabratha, Hussein al-Thwadi, ouvido pela agência Reuters, ao menos 41 pessoas morreram e seis ficaram feridas

Folhapress

Publicado em 20/02/2016 às 14:50

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Os Estados Unidos bombardearam uma base de treinamento da facção terrorista Estado Islâmico (EI) nas imediações da cidade de Sabratha, no norte da Líbia, anunciou o Pentágono nesta sexta-feira (19).
Esta foi a segunda ofensiva aérea americana no país em três meses.

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Segundo o prefeito de Sabratha, Hussein al-Thwadi, ouvido pela agência Reuters, ao menos 41 pessoas morreram e seis ficaram feridas no bombardeio na região de fronteira com a Tunísia.

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O comunicado do Pentágono afirma que o principal alvo da operação foi Noureddine Chouchane, terrorista que estaria envolvido em dois grandes atentados na Tunísia em 2015: contra o Museu do Bardo, em que 22 pessoas morreram, e outro em uma praia turística de Sousse, que deixou 38 mortos.

Segundo o porta-voz do Pentágono Peter Cook, Chouchane trabalhava no recrutamento de milicianos para o EI na Líbia e na Tunísia. Sua morte não foi confirmada, mas o comunicado fala em "remoção" do terrorista.

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"A destruição do campo e a remoção de Chouchane eliminará um facilitador experiente e deve ter um impacto imediato na habilidade do Estado Islâmico de ação na Líbia, incluindo o recrutamento, o estabelecimento de bases no país e o potencial planejamento de ataques externos sobre os interesses dos EUA na região", disse Cook.

Segundo o porta-voz, o ataque mostra que os EUA irão atrás do EI "sempre que necessário, usando todas as ferramentas à disposição".

Apesar de o ataque aparentemente não marcar o início de uma ofensiva dos EUA no território líbio, Cook admitiu que este bombardeio "pode não ser o último".

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Desde a queda do ditador Muammar Gaddafi, em 2011, a Líbia atravessa um vazio político e disputas pelo poder que abriram espaço para a entrada do EI em seu território. A facção tomou a cidade de Sirte (norte do país) e já atacou portos de escoamento de petróleo.

Os atiradores que realizaram os dois atentados na Tunísia em 2015 teriam treinado em campos de militantes na Líbia antes de voltarem para seus países de origem.

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