Poluição toma conta da Califórnia, que pede para as pessoas ficarem em casa / Foto ilustrativa / Imagem gerada por IA
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Milhares de pessoas na Califórnia receberam ordens urgentes para permanecer em casa e evitar qualquer exposição ao ar livre. O motivo: níveis de poluição atmosférica classificados como “perigosos”, segundo medições oficiais. A situação é tão grave que as autoridades de saúde pedem que atividades externas sejam suspensas imediatamente.
Os índices de partículas ultrafinas (PM2,5) e ozônio dispararam, alcançando a categoria mais alta da escala de risco ambiental. Respirar o ar ao ar livre, neste momento, pode causar crises de asma, irritação nos pulmões, dores de cabeça e até risco cardíaco, alertam especialistas.
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Moradores relataram dificuldade para respirar, ardência nos olhos e um cheiro forte de fumaça. Em várias cidades, o céu amanheceu com tons acinzentados e visibilidade reduzida.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) reforçou o alerta para crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias, que devem permanecer em locais fechados com janelas lacradas. Para muitos, o ar externo é considerado “impróprio até para exposição curta”.
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As autoridades também recomendam o uso de máscaras N95 em casos de saída emergencial e a utilização de purificadores de ar domésticos para reduzir danos à saúde.
O fenômeno é resultado da combinação de ondas de calor extremo, poluição industrial e condições atmosféricas que impedem a dispersão de gases tóxicos. Especialistas ligam o episódio à intensificação das mudanças climáticas e à degradação da qualidade do ar em várias cidades americanas.
Em algumas regiões, os níveis de ozônio chegaram a cinco vezes o limite considerado seguro, tornando esta uma das piores crises ambientais do estado nos últimos anos.
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A situação na Califórnia acende um alerta mundial sobre o avanço da poluição urbana e seus impactos imediatos na saúde pública. Especialistas temem que episódios semelhantes possam se repetir em outros estados e até em países da América do Sul, caso as temperaturas extremas e a poluição sigam aumentando.
Fontes: Infobae, Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) e Departamento de Saúde da Califórnia
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