O Papa Leão XIII liderou a Igreja Católica por 25 anos e tornou seu papado um dos mais longos da história / Divulgação/Vatican News
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Nesta quinta-feira (8), o cardeal Robert Prevost foi eleito o sucessor do Papa Francisco. Ele adotou o nome de Leão XIV e tornou-se o décimo quarto a adotar esse nome.
Sua eleição reflete o legado de Leão XIII, que liderou a Igreja Católica entre 1878 e 1903, defendendo os ideais de justiça social e condições de trabalho decentes durante seu papado. O nome Leão simboliza autoridade e liderança em tempos difíceis.
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O primeiro papa Leão I, conhecido como São Leão Magno, defendia a doutrina católica contra heresias e ficou conhecido pelo seu confronto com Átila, o Huno.
Outro papa influente com esse nome foi Leão XIII, que liderou a Igreja Católica por 25 anos e tornou seu papado um dos mais longos da história.
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Ele se destacou por seu trabalho de reconciliação da Igreja com as mudanças da modernidade, enfrentando desafios como as ideologias emergentes do socialismo e do liberalismo.
Ele foi educado em colégios jesuítas e na Academia dos Nobres Eclesiásticos em Roma e foi ordenado sacerdote em 1837.
Seu legado permanece vivo através da encíclica Rerum Novarum, considerada a base da Doutrina Social da Igreja.
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A Rerum Novarum foi o legado mais duradouro desse papa. Ele abordou a questão trabalhista do século XIX, afirmando a necessidade de defender os direitos dos trabalhadores, como salários justos, condições de trabalho dignas e o direito de formar associações ou sindicatos cristãos.
Ele também reafirmou o direito à propriedade privada e enfatizou a importância da família e da religião na sociedade.
O papa Leão XII tentou resolver a Questão Romana com a Itália, promovendo a participação dos católicos italianos na política. Na França, ele favoreceu o ralliement, um esforço para reconciliar os católicos com a Terceira República.
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Ele manteve diplomacia ativa com países como a Alemanha, com o Reino Unido, os Estados Unidos e a Rússia.
Leão XIII também foi forte defensor da filosofia tomista, promovendo o estudo de São Tomás de Aquino.
Ele fundou a Academia de São Tomás em Roma e apoiou a criação de universidades católicas como a Universidade Católica da América, em Washington D.C.
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Ele também abriu o Arquivo Secreto do Vaticano para historiadores, incentivando estudos bíblicos e estabeleceu o Observatório do Vaticano.
Leão XIII morreu no dia 20 de julho de 1903, com legado duradouro para a história da Igreja.
Ele contribuiu para o desenvolvimento da Doutrina Social da Igreja, modernizou a imagem do papado e abriu caminhos para a Igreja interagir com os desafios do mundo contemporâneo sem renunciar aos seus princípios.
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