Em 1974, o voo 981 da Turkish Airlines sofreu um acidente que matou todos as 346 pessoas a bordo / Reprodução
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Nesta quinta-feira (12), um avião da companhia Air India caiu na cidade de Ahmedabad. A aeronave tinha 242 pessoas a bordo. A policia ainda não confirmou o número de vítimas.
Alguns dos mais trágicos acidentes aéreos da história envolveram centenas de vítimas e marcaram profundamente a evolução da segurança na aviação.
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Esses acidentes não apenas marcaram a história da aviação pelo número de vítimas, mas também impulsionaram reformas e avanços cruciais em segurança aérea, ajudando a tornar os voos comerciais cada vez mais seguros.
Entre os casos mais conhecidos estão a queda do voo Japan Airlines 123, em 1985, que matou 520 pessoas, e a colisão entre dois Boeing 747 em Tenerife, nas Ilhas Canárias, em 1977, que deixou 583 mortos , o maior número de vítimas fatais em um único acidente aéreo.
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O maior acidente aéreo da história aconteceu quando dois Boeing 747 colidiram na pista do Aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife. O desastre matou 583 pessoas.
A tragédia foi causada por denso nevoeiro e falhas de comunicação entre os pilotos e a torre de controle. Após o ocorrido, houve uma reformulação das normas internacionais de comunicação entre tripulações e controladores de tráfego.
O Boeing 747SR caiu em uma área montanhosa 32 minutos após decolar de Tóquio, matando 520 dos 524 ocupantes. A tragédia foi causada por uma falha estrutural na cabine pressurizada.
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O acidente expôs falhas de manutenção e levou a mudanças rigorosas nos protocolos da companhia e das autoridades japonesas de aviação.
No espaço aéreo da Índia, um Boeing 747 da Saudi Arabian Airlines colidiu com um Ilyushin Il-76 da Kazakhstan Airlines, provocando 349 mortes. A investigação apontou falha de comunicação e manutenção de altitude incorreta como causas.
O acidente motivou melhorias significativas no controle de tráfego aéreo e no uso de linguagem padronizada.
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O DC-10 caiu próximo a Paris, matando todas as 346 pessoas a bordo. O desastre foi provocado pela abertura da porta de carga durante o voo, causando despressurização explosiva e perda de controle.
O caso levou à revisão do design do modelo DC-10 e a exigências mais rígidas quanto à segurança de compartimentos de carga.
Um atentado a bomba explodiu um Boeing 747 da Air India sobre o Oceano Atlântico, matando 329 pessoas. O ato de terrorismo gerou comoção global e intensificou os procedimentos de segurança em aeroportos e voos internacionais.
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Um incêndio a bordo de um Lockheed L-1011 causou a morte de 301 pessoas após um pouso de emergência em Riad. Embora a aeronave tenha conseguido aterrissar, a evacuação falhou.
O caso destacou falhas nos protocolos de emergência e levou a melhorias nos treinamentos de evacuação.
Durante a Guerra Irã-Iraque, um Airbus A300 da Iran Air foi abatido por engano pelo cruzador USS Vincennes, da Marinha dos EUA. Todos os 290 civis a bordo morreram.
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O incidente gerou grande repercussão internacional e reforçou a necessidade de proteger voos civis em zonas de conflito.
Pouco após a decolagem em Chicago, um DC-10 perdeu um motor, resultando na morte de 273 pessoas (incluindo duas em solo). A falha danificou sistemas essenciais da aeronave. O acidente levou à suspensão do modelo DC-10 até que problemas de projeto fossem corrigidos.