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CIA ajudou Rússia a impedir atentado, afirma Kremlin

A agência de inteligência norte-americana apurou dados que permitiram aos órgãos de segurança da Rússia prender os responsáveis por um suposto plano de ataque

Folhapress

Publicado em 18/12/2017 às 04:30

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Vladimir Putin telefonou ao colega norte-americano, Donald Trump, para agradecê-lo pela informação / Associated Press

O presidente russo, Vladimir Putin, telefonou ao colega norte-americano, Donald Trump, neste domingo (17), para agradecê-lo por uma informação que permitiu à Rússia impedir um atentado terrorista em seu território.

O teor da conversa foi divulgado pelo Kremlin. De acordo com o relato de Moscou, foi a agência de inteligência norte-americana CIA que apurou dados que permitiram a órgãos de segurança da Rússia prender os responsáveis pelo suposto plano de ataque.

Não houve confirmação da parte de autoridades dos EUA de que existiu compartilhamento de informações com representantes do governo russo.

O atentado frustrado seria executado na catedral de Kazansky, em São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, e em outras localidades dali que atraem grande número de pessoas.

A mídia na Rússia reportou na semana passada que o Serviço Federal de Segurança havia prendido seguidores do Estado Islâmico que estavam planejando para 16 de dezembro um ataque suicida com bomba na catedral de Kazansky.

"O presidente russo agradeceu o colega norte-americano pela informação transmitida pela CIA, que ajudou a prender um grupo de terroristas que preparava explosões na catedral Kazansky e em outros locais movimentados da cidade", divulgou o Kremlin.

O governo russo, porém, não forneceu detalhes sobre a identidade dos detidos.

Na ligação para Trump, segundo reportado pela Rússia, Putin pediu que o presidente dos Estados Unidos agradecesse os membros da CIA que reuniram as informações.

O presidente russo disse ainda que seu país irá alertar autoridades americanas se tiver acesso a informações sobre qualquer ataque que esteja sendo planejado contra os EUA.

As relações entre Washington e Moscou estão fragilizadas por causa de desentendimentos sobre Ucrânia, Síria e controle de armas, bem como em razão de alegações de autoridades americanas, negadas pela Rússia, de que o Kremlin interferiu na eleição presidencial dos EUA no ano passado.

Entretanto, autoridades russas afirmam que Putin acredita que Trump não seja o responsável por essa tensão e tem tentado manter linhas pessoais de comunicação abertas entre ambos.

Putin tem dito que a restauração de laços entre Washington e Moscou é essencial porque os dois países precisam trabalhar juntos para combater desafios globais, em particular a ameaça de radicais islâmicos.

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