Clima do planeta é marcado por contrastes impressionantes, mas em alguns países essas diferenças atingem níveis extremos / Pexels
Continua depois da publicidade
O clima do planeta é marcado por contrastes impressionantes, mas em alguns países essas diferenças atingem níveis extremos.
Em determinadas cidades, a temperatura pode variar mais de 50 °C ao longo de um único ano, alternando entre invernos rigorosos e verões intensos.
Continua depois da publicidade
Essas oscilações colocam à prova não apenas o corpo humano, mas também a infraestrutura urbana, a agricultura e os modos de vida locais.
Essas variações extremas são resultado de fatores como clima continental, altitude elevada, distância dos oceanos e padrões atmosféricos regionais.
Continua depois da publicidade
Entender esses fenômenos ajuda a explicar como populações inteiras se adaptaram ao frio intenso e ao calor extremo, desde o tipo de moradia até vestuário, alimentação e práticas culturais.
A seguir, conheça 10 países onde as maiores amplitudes térmicas do mundo são uma realidade.
Maior país do planeta, a Rússia abriga algumas das maiores variações térmicas já registradas. Em Yakutsk, considerada a cidade mais fria do mundo, os termômetros podem marcar -45 °C no inverno e chegar perto dos 30 °C no verão, uma diferença que ultrapassa 70 °C. O clima continental extremo exige preparação constante da população para sobreviver aos dois extremos.
Continua depois da publicidade
No interior do Canadá, longe da influência dos oceanos, as oscilações são severas. Em Winnipeg, as mínimas podem atingir -30 °C, enquanto os verões superam facilmente os 30 °C, resultando em amplitudes de até 60 °C. Situação semelhante ocorre em cidades como Edmonton e Calgary.
País de grande diversidade climática, os EUA têm cidades com variações anuais próximas de 50 °C. Em Denver, Salt Lake City e Minneapolis, os invernos rigorosos contrastam com verões quentes, especialmente nas regiões interiores e de maior altitude.
A capital Ulaanbaatar é considerada a capital mais fria do mundo. No inverno, as temperaturas caem abaixo de -30 °C, enquanto no verão podem chegar a 30 °C, com amplitude anual próxima de 60 °C. A localização entre a Sibéria e o deserto de Gobi intensifica esses extremos.
Continua depois da publicidade
Sem acesso ao mar, o país apresenta clima continental intenso. Em cidades como Astana e Almaty, o inverno pode chegar a -20 °C, enquanto o verão ultrapassa os 30 °C, superando 50 °C de variação anual.
No norte da China, cidades como Harbin enfrentam invernos abaixo de -30 °C e verões acima de 30 °C. A proximidade com a Sibéria e a distância do litoral explicam variações anuais que chegam a 50 °C.
Seul apresenta contrastes marcantes: invernos abaixo de -10 °C e verões acima de 30 °C. Embora mais moderada, a amplitude térmica anual se aproxima de 40 °C, influenciada pelas monções e pela posição geográfica.
Continua depois da publicidade
Com paisagens que vão do litoral mediterrâneo às planícies centrais, a Turquia registra variações expressivas. Em Ancara, as diferenças anuais ficam em torno de 35 °C, com invernos frios e verões quentes.
O país combina altitude elevada e clima árido. Em Teerã, as temperaturas vão de abaixo de zero no inverno a mais de 35 °C no verão. Em áreas desérticas, os extremos são ainda mais impressionantes, variando de -36 °C a mais de 50 °C.
Cercada por montanhas, Bishkek registra invernos abaixo de -15 °C e verões acima de 30 °C, com amplitude térmica anual próxima de 45 °C. A topografia acidentada intensifica os contrastes.
Continua depois da publicidade
Esses países mostram como o clima pode ser extremo e imprevisível, moldando hábitos, cidades e culturas inteiras. Em um planeta cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas, esses contrastes tendem a se tornar ainda mais relevantes.