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Brigitte Bardot morre aos 91 anos; atriz mudou o cinema e revelou Búzios ao mundo

Ícone francês viveu auge meteórico, enfrentou crises pessoais e deixou legado cultural e ambiental duradouro

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 28/12/2025 às 08:15

Atualizado em 28/12/2025 às 08:46

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Atriz francesa Brigitte Bardot morre aos 91 anos / Reprodução

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A atriz Brigitte Bardot morreu aos 91 anos, na França. A informação foi confirmada pela fundação que leva seu nome, que ressaltou sua relevância artística global e sua dedicação, nas últimas décadas, à proteção dos animais.

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Bardot estava internada em Toulon e havia passado por um procedimento cirúrgico recente, segundo a imprensa local.

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Fama, excessos e sofrimento pessoal

Apesar do sucesso estrondoso, a trajetória da atriz foi marcada por profundas crises emocionais. No auge da fama, nos anos 1960, Bardot enfrentou depressão, alcoolismo e uma relação conflituosa com a maternidade.

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Em sua autobiografia Iniciais BB, lançada em 1996, fez declarações controversas sobre a gravidez de seu único filho, Nicolas Jacques-Charrier, o que gerou processos judiciais e forte repercussão pública.

A pressão da fama, somada a escândalos amorosos amplamente explorados pela imprensa, levou a atriz a tentativas de suicídio e ao progressivo afastamento do cinema.

Do cinema à música e ao Brasil

Além das telas, Bardot também investiu na música. Gravou canções nos anos 1960 e 1970, incluindo uma versão inicial de Je t’aime… moi non plus, com Serge Gainsbourg, que acabou eternizada na voz de Jane Birkin.

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Durante uma passagem pelo Brasil, ao lado do então namorado Bob Zagury, Bardot se refugiou em Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, ainda uma vila de pescadores.

O local ganhou projeção internacional após ser associado à atriz, tornando-se destino turístico mundial. Hoje, a cidade abriga a Orla Bardot e uma estátua em sua homenagem.

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Ativismo e controvérsias finais

Aos 39 anos, Bardot abandonou definitivamente a carreira artística para se dedicar à causa animal. Fundou uma das mais influentes organizações de proteção animal da Europa, tornando-se referência no ativismo ambiental.

Ao mesmo tempo, manteve-se no centro de polêmicas por declarações consideradas racistas, críticas ao movimento #MeToo e apoio a figuras da extrema-direita francesa. Ainda assim, sua importância cultural permanece incontestável.

Brigitte Bardot deixa um legado que ultrapassa o cinema: foi símbolo de uma era, transformou padrões estéticos, influenciou comportamentos e ajudou a moldar o imaginário cultural do século 20.

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