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O relatório avaliou 150 cidades em todo o mundo com base em critérios como qualidade acadêmica, diversidade estudantil, acessibilidade, atratividade e opinião dos estudantes
São Paulo caiu da 97ª para a 101ª posição no ranking global, mas segue como a melhor cidade brasileira classificada / Freepik
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O Brasil tem duas representantes entre as dez melhores cidades da América Latina para estudantes universitários, segundo a edição 2026 do QS Best Student Cities Ranking, divulgada neste mês. São Paulo e Rio de Janeiro figuram, respectivamente, na 5ª e 8ª posições do recorte latino-americano, liderado por Buenos Aires, na Argentina.
O relatório, elaborado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), avaliou 150 cidades em todo o mundo com base em critérios como qualidade acadêmica, diversidade estudantil, acessibilidade, atratividade e opinião dos estudantes.
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A capital argentina manteve a liderança regional, embora tenha caído para a 32ª colocação no ranking global. O relatório destaca que a cidade enfrenta desafios recentes em relação ao financiamento do ensino superior e à redução do apelo internacional, impactado pela valorização do dólar e por cortes no orçamento da educação.
Ainda assim, Buenos Aires se destacou em quatro dos seis indicadores avaliados pela QS: desempenho acadêmico, diversidade estudantil, qualidade de vida e percepção dos próprios estudantes.
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São Paulo caiu da 97ª para a 101ª posição no ranking global, mas segue como a melhor cidade brasileira classificada. O Rio de Janeiro, por sua vez, subiu duas posições e ocupa agora o 144º lugar mundial, aparecendo como a segunda melhor colocada do Brasil no cenário latino-americano.
Neste ano, São Vicente subiu no ranking da alfabetização e assume 5º lugar na região
Além do Brasil e da Argentina, outras cidades da região que se destacaram foram Santiago (50ª colocação global), Cidade do México (73ª), Bogotá (99ª), Monterrey (111ª) e Lima (126ª).
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Pela primeira vez desde a criação do ranking, Seul, na Coreia do Sul, desbancou Londres e conquistou o topo da lista global. O avanço da capital sul-coreana é atribuído à combinação de excelência acadêmica, segurança, inovação e riqueza cultural.
“Este reconhecimento reafirma a crescente confiança global no sistema de ensino superior da Coreia e destaca os pontos fortes de Seul”, declarou Ju-Ho Lee, vice-primeiro-ministro e ministro da Educação da Coreia do Sul.
Londres, que liderou o ranking por seis anos consecutivos, caiu para a terceira posição, especialmente por conta da queda no índice de acessibilidade.
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Buenos Aires – 32º lugar global
Santiago (Chile) – 50º
Cidade do México (México) – 73º
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Bogotá (Colômbia) – 99º
São Paulo (Brasil) – 101º
Monterrey (México) – 111º
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Lima (Peru) – 126º
Rio de Janeiro (Brasil) – 144º
A classificação reforça o papel crescente das cidades latino-americanas no cenário do ensino superior internacional, mesmo diante de desafios econômicos e estruturais.
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