Medidas rápidas impediram a contaminação de outras frutas em solo brasileiro / Pexels
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Uma carga de cerejas frescas importadas do Chile foi apreendida e destruída no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) detectarem a presença de uma praga quarentenária. O carregamento, que somava 1.120 quilos de frutas, foi imediatamente destruído para impedir a entrada do organismo no país.
A equipe do Sistema Internacional de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) identificou, em uma ação de rotina realizada no dia 6 de novembro, o ácaro-vermelho-chileno (Brevipalpus chilensis), um organismo que não existe no Brasil e representa risco à produção agrícola nacional, atacando frutas como uva, kiwi e citros. O ácaro é encontrado apenas no Chile e na Argentina.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) reforçou que o consumidor não precisa se preocupar. Todos os produtos frescos importados passam por uma fiscalização rigorosa e todos os lotes contaminados foram destruídos, o que impede que as frutas apreendidas cheguem ao mercado brasileiro. O controle é realizado em conjunto com a Anvisa, que atua para garantir a segurança alimentar.
Em reação ao incidente, o Serviço Agrícola Ganadero (SAG) do Chile afirmou que as exportações de cerejas para o Brasil continuam "com total normalidade". O organismo chileno tratou o achado como parte do "trabalho habitual" de inspeção.
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"Este tipo de achados faz parte do trabalho habitual que realizam as Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária (ONPF) em seus processos de inspeção e controle," afirmou o SAG, conforme divulgado pela CNN Chile.
O órgão também declarou que continua certificando as exportações de cerejas chilenas, cumprindo estritamente as exigências fitossanitárias de cada país de destino, e que o comércio com o Brasil e outros mercados se mantém sem modificações.