28 de Março de 2024 • 07:13
A Justiça boliviana prendeu o técnico aeronáutico e o acusou de homicídio no voo da Chape / AFP
O Ministério Público da Bolívia ordenou a apreensão de Joons Miguel Teodovich Ponce, técnico da AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea) por não cumprir o estabelecido no manual de funções da Direção Geral de Aeronáutica Civil.
De acordo com as investigações da queda do avião da Lamia que levava o voo da Chapecoense, Toedovich, como supervisor de tráfego aéreo da AASANA, não observou tudo que era referente a um plano de voo internacional do transporte de passageiros.
"Teodovich apresentou ontem o seu testemunho ante a comissão de fiscais e ao fim foi notificado com a ordem de apreensão em decorrência do acidente com o avião da Lamia", afirmou Freddy Larrea Melgar, procurador departamental de Santa Cruz de la Sierra.
"A procuradoria apresentará ante a autoridade jurisdicional a imputação formal contra Teodovic por cometer os delitos de lesões gravíssimas, homicídio culposo e desastre no meio de transporte aéreo".
Dentro das investigações realizadas na Bolívia, o diretor-geral da Lamia, Gustavo Vargas Gamboa, foi preso acusado de diversos crimes, entre eles o de homicídio culposo.
Na AASANA também trabalhava a técnica Celia Castedo, responsável por revisar o plano de voo do avião da Lamia, mas ela deixou a Bolívia e pediu asilo no Brasil. Ela já foi ouvida no país pelas autoridades colombianas que investigam o caso. Os promotores acusaram Castedo pelo crime de descumprimento de deveres. As autoridades da Bolívia responsabilizam a funcionária por parte do acidente.
Cotidiano
O caso aconteceu na área de mata do bairro Quietude, próximo da Rua Amilca Esteves
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