Abril registrou 1,51°C acima da média estimada para 1850-1900, a referência para o período pré-industrial / Nair Bueno/DL
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Segundo boletim mensal do observatório europeu Copernicus, o mês de abril de 2025 entrou para história como o segundo mais quente do planeta.
Antes desse boletim, o mês de março de 2025 tinha sido registrado como o segundo mais quente da história para o período.
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No mês passado, o planeta também registrou o 21°, dos últimos 22, com temperatura global média acima de 1,5° C em relação ao nível pré -industrial.
Abril registrou 1,51°C acima da média estimada para 1850-1900, a referência para o período pré-industrial. A temperatura média na superfície foi de 14,96°C.
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Os três meses de abril mais quentes tiveram temperaturas parecidas. Abril de 2025 ficou 0,07°C abaixo do recorde de abril de 2024 e 0,07°C acima do terceiro lugar, abril de 2016.
O ano de 2025 foi o mais quente dos períodos de referência. Maio de 2024 a abril de 2025 teve média 0,70°C acima de 1991-2020 e 1,58°C acima do pré-industrial.
Na Europa, esse foi o sexto abril mais quente do ano, com temperatura média de 9,38°C.
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Em outros continentes, as temperaturas médias destacaram-se no extremo leste russo, grande parte da Ásia centro-oeste, América do Norte, partes da Austrália, península Antártica e oeste da Antártida.
Temperaturas mais frias foram registradas no sul da América do Sul, leste do Canadá, nordeste da Groenlândia, norte da Austrália e leste da Antártida.
A temperatura da superfície do mar teve a segunda maior média registrada. Foi registrado 20,89°C, a segunda maior registrada para abril.
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Os oceanos e mares mantiveram temperaturas altas, com destaque para o Atlântico Norte e Nordeste e o Mediterrâneo.
A extensão do gelo marinho no Ártico ficou 3% abaixo da média, sendo o sexto menor valor para abril em 47 anos de monitoramento.
Abril foi o mês mais seco em grande parte da Europa Central, Grã-Bretanha, sul da Fino Escandinávia e parte do leste europeu.
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Áreas do Canadá, Alasca, centro-oeste dos EUA, Rússia Oriental, Sul da África, norte da Austrália e centro da América do Sul tiveram chuvas abaixo da média.
Secas também afetaram o oeste da América do Norte, centro e extremo leste da Ásia, sul da Austrália, Madagascar e partes da América do Sul.
No sul da Europa, norte da Noruega, sul da Finlândia e partes da Rússia ocidental houve excessos de chuva, que provocaram inundações, deslizamentos e avalanches.
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