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Grandes empresas chinesas já estão estudando rotas alternativas e buscam novos parceiros comerciais para evitar grandes demissões
Sede do gigante Beifa Group, na China / Reprodução/Internet
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Após a distribuição sem freios de tarifas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vários exportadores chineses estão virando as costas para o mercado americano e estudando alternativas de mercado, mas os prejuízos já acumulados com isso podem custar o emprego e o sustento de muita gente.
Um dos casos de maior destaque envolve o gigante chinês Beifa Group, líder na fabricação de canetas e demais instrumentos de escrita, onde 40% das suas vendas são nos EUA.
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Em abril desse ano Trump aumentou - sem dó - as tarifas em cima de produtos chineses, o que fez com que a Beija Group tivesse um número considerável de cancelamento de pedidos e de contratos com empresas americanas.
Qiu Bojing, filho do fundador e vice-presidente da Beifa, avisou que não sabe como ficará a questão do emprego de seus funcionários, já que somente nos EUA a empresa tinha um faturamento anual de mais de 60 milhões de dólares, o que foi brutalmente impactado pelas tarifas do atual governo.
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Para tentar minimizar os prejuízos e não precisar demitir em massa, o grupo chinês começou a explorar outros mercados, como o do Egito, por exemplo, mas não está fácil encontrar novos parceiros comerciais.
EUA e China acordaram conversar sobre os acordos comerciais entre os países, em uma tentativa de acabar com uma guerra comercial que já está afetando centenas de pessoas ao redor do mundo. Porém, especialistas não sabem dizer se essa "trégua" se estenderá e nem por quanto tempo ela durará.