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O defensor, que já atuou em outros casos de tráfico internacional, diz ter expectativa de abrandar a pena imposta a Mary Hellen
Mary Hellen á direita, está presa na Tailândia por tráfico de drogas / Reprodução Redes sociais
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A jovem Mary Hellen Coelho da Silva, 22, presa em flagrante com outros dois brasileiros enquanto transportava malas com 15,5 kg de cocaína no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, não corre o risco de enfrentar o corredor da morte no país, de acordo com a avaliação do novo advogado contratado pela família, o criminalista Telêmaco Marrace, que assumiu o caso ontem (22). Mary é natural de Pouso Alegre (MG) e está detida no país desde a última segunda-feira (14). A família luta para que ela cumpra pena no Brasil.
O defensor relata que o maior medo dos familiares e amigos de Mary Hellen é que ela seja condenada à pena de morte, mas que este não seria o caso. Ele explica que na Tailândia, não se pratica essa punição para o tipo de droga que ela estava levando, que possivelmente era cocaína. E ressalta ainda que última legislação do país diz claramente que apenas o tráfico de heroína gera essa condenação.
Como ela não tem histórico de passagens pela polícia por nenhum crime, o advogado aponta que tudo leva a crer que ela teria sido usada como "mula", e sendo assim, não tinha conhecimento do conteúdo que levava nas bagagens.
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O advogado criminalista já atuou em outros casos de tráfico internacional, e diz ter expectativa de abrandar a pena de Mary Hellen. Ele fala sobre o caso da jovem isoladamente, de forma independente dos outros dois brasileiros detidos na ocasião.
O caso
A mineira Mary Hellen Coelho Silva, de 22 anos, foi presa na Tailândia por suspeita de tráfico internacional de drogas. Ela foi detida ao desembarcar no aeroporto de Bangkok, na última segunda-feira (14), depois de sair do Brasil pelo aeroporto de Curitiba (PR).
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Ela e dois homens brasileiros foram flagrados transportando 15,5 quilos de cocaína em três malas, avaliados em R$ 7 milhões.
A jovem morava com a irmã e trabalhava em uma churrascaria de Porto Alegre e tinha pedido demissão uma semana antes de embarcar. Ela também tinha voltado a estudar, e estava no primeiro ano do Ensino Médio. Segundo a família, a jovem nunca teve envolvimento com drogas ou havia sido presa.
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