A Praia do Centro, em Mongaguá, apareceu como a segunda mais poluída do Brasil em concentração de microplásticos / Divulgação/Prefeitura de Mongagua
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O sonho do churrasco na beira do mar e da cerveja em garrafa de vidro pode terminar em dor de cabeça e prejuízo financeiro para quem escolher Mongaguá neste verão. A prefeitura da cidade oficializou um pacote de restrições rígidas para a temporada 2025/2026, focando no ordenamento da orla e na segurança dos banhistas.
A fiscalização será intensificada para garantir que a faixa de areia não se torne um ambiente de risco, proibindo práticas que eram comuns, mas que agora configuram infrações ambientais e sanitárias passíveis de multa.
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Além das brasas e do vidro, o cerco fechou para quem viaja com animais de estimação. Mesmo com coleira, a circulação de pets na areia está terminantemente proibida por questões de higiene e saúde pública. A legislação local também baniu o uso de canudos plásticos, mirando na proteção da vida marinha.
Segundo a administração municipal, as regras não visam apenas a punição, mas a preservação do sossego e a prevenção de acidentes, como cortes em cacos de vidro escondidos na areia ou ataques de animais em áreas de alta concentração de pessoas.
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A recomendação para quem deseja evitar problemas com os agentes de fiscalização é simples: apostar em latas em vez de garrafas, deixar o pet em casa ou na pousada e jamais improvisar churrasqueiras em locais públicos. O descarte correto do lixo pessoal também será monitorado, e o turista que for flagrado sujando a praia poderá ser autuado.
Com essas medidas, a Prefeitura de Mongaguá espera manter a orla organizada para os milhares de visitantes que devem passar pela cidade até o Carnaval de 2026.