Mongaguá

Mongaguá reconhece calamidade administrativa e adota medidas urgentes

Prefeitura publica decretos para garantir serviços essenciais diante da crise

Luna Almeida

Publicado em 23/07/2025 às 18:03

Atualizado em 23/07/2025 às 18:27

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As medidas foram anunciadas no Diário Oficial desta terça-feira (22) / Nair Bueno/DL

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A Prefeitura de Mongaguá publicou dois decretos emergenciais para enfrentar uma grave crise administrativa e financeira, identificada logo nos primeiros dias da nova gestão. 

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As medidas foram anunciadas no Diário Oficial desta terça-feira (22) e visam garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais, mesmo diante de dificuldades operacionais e déficit orçamentário.

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As ações fazem parte de um esforço da Comissão de Auditoria Interna, instalada no primeiro dia útil do novo mandato, com o objetivo de reorganizar a administração municipal e mitigar os impactos da crise. Segundo a Prefeitura, as providências adotadas são necessárias para evitar a interrupção de serviços como saúde, educação e segurança.

Prioridade para os serviços essenciais

O Decreto nº 7.877 autoriza a quebra da ordem cronológica de pagamentos. Na prática, isso permite que a Prefeitura direcione os recursos disponíveis para despesas consideradas prioritárias, como atendimento médico, funcionamento das escolas e ações de segurança. 

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A medida visa impedir que a falta de verba comprometa setores estratégicos da administração pública.

Reconhecimento de calamidade

Já o Decreto nº 7.879 reconhece formalmente uma situação de calamidade administrativa relacionada às contratações públicas. Isso possibilita que o município realize contratações emergenciais até a finalização dos processos licitatórios. 

A medida se aplica especialmente às áreas que não podem esperar, como compra de medicamentos e fornecimento de alimentação.

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Apesar da autorização para essas contratações, a Prefeitura reforça que a regra continua sendo a realização de licitações, conforme previsto na nova Lei de Licitações. Apenas casos que exigem resposta imediata terão o tratamento emergencial, e todas as ações serão respaldadas legalmente.

Notificação ao Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) foi formalmente notificado sobre a situação. A Procuradoria Geral do Município se habilitou no processo de exame das contas de 2024 e 2025 para garantir que os relatores estejam cientes do cenário encontrado pela nova gestão.

As medidas refletem o esforço inicial da administração em ajustar a máquina pública e assegurar que os serviços básicos não sejam interrompidos durante esse período de transição e reestruturação.

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