Mongaguá
A Secretaria da Saúde monitora queda nos casos, mas alerta para risco de surto em 2026 devido ao calor; saiba como denunciar focos do mosquito
Aedes aegypti é transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika / Divulgação/GovernoSP
Continua depois da publicidade
A Secretaria de Saúde de Mongaguá acendeu o sinal de alerta para o combate à dengue com a subida das temperaturas e a chegada da temporada de chuvas. Apesar de os números de notificações estarem em queda nos últimos meses de 2025, a Vigilância Epidemiológica municipal reforça que o risco é sazonal e exige atenção redobrada dos moradores para evitar um novo surto da doença no início de 2026.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Nadya Gurgel, explica que em dezembro foram registradas apenas sete notificações, todas negativas. No entanto, ela alerta que os ovos do mosquito Aedes aegypti podem sobreviver em ambientes secos por mais de um ano, eclodindo no primeiro contato com a água acumulada. Por isso, a prefeitura intensificou as vistorias domiciliares e a eliminação de criadouros antes do pico do verão.
Continua depois da publicidade
Para janeiro de 2026, a cidade já prepara a nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), mapeamento estratégico que identifica os bairros com maior infestação para direcionar as equipes de limpeza. A colaboração da comunidade é apontada como o fator decisivo para manter os índices sob controle, especialmente na manutenção de calhas, pneus, pratinhos de plantas e piscinas.
A recomendação é procurar atendimento médico imediato ao notar sinais como febre alta repentina, dor intensa atrás dos olhos, náuseas e manchas vermelhas na pele. Denúncias sobre possíveis focos do mosquito podem ser feitas diretamente na Vigilância Epidemiológica, na Ouvidoria Municipal ou na unidade de saúde mais próxima da residência.
Continua depois da publicidade