MONGAGUÁ
Os parlamentares destacados para a equipe já realizaram a primeira reunião e deverão realizar ações junto à população para buscar sugestões e soluções
Legislativo criou comissão para estudar maneiras de prevenir ataques / Nair Bueno/DL
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Pouco mais de um mês após o País passar por semanas de temor criado devido a diversas atividades criminosas em unidades educacionais de todas as regiões, o Legislativo de Mongaguá decidiu não deixar o assunto cair em esquecimento e criou uma comissão temporária dedicada a estudar maneiras de prevenir atos violentos em escolas do Município. Os parlamentares destacados para a equipe já realizaram a primeira reunião e deverão realizar ações junto à população para buscar sugestões e soluções.
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Entre os meses de março e abril, vários ataques planejados por estudantes ou pessoas de fora das escolas, foram destaque junto à imprensa nacional e mobilizaram equipes de segurança de todo o Estado de São Paulo. Em certos casos, alguns governos estaduais divulgaram até mesmo protocolos de ações para combater ameaças às comunidades escolares. Algumas gestões chegaram até a propor que as secretarias atuassem de forma integrada também com os órgãos de inteligência e ampliassem o policiamento escolar buscando medidas como instalação de "botão do pânico".
Ciente da situação, a Câmara dos Vereadores de Mongaguá chegou a debater, entre abril e maio, um requerimento de autoria de Anderson Luiz de Oliveira, o Clark (PSDB), que almejava criar uma equipe Legislativa dedicada a tentar identificar possíveis soluções e maneiras de prevenir violência em escolas da Cidade. Eventualmente, o texto foi aprovado e a Casa de Leis determinou a criação da Comissão Temporária Especial sobre Segurança Escolar no município de Mongaguá.
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"Fizemos nossa primeira reunião da comissão temporária, criada a partir do meu requerimento de ato assinado pelo presidente, e estiveram presente o vereador Diego e Marcelo, membros indicados pela presidência. Quero dizer que precisamos sempre buscar formas para contribuir com melhorias. Este tipo de comissão é uma prática nova diante do cenário político da cidade, mas também tem mais ideias propositivas do que eleitorais".
"Vamos debater o assunto, a segurança escolar, com mais profundidade e principalmente para fortalecer a ideia de que projetos educacionais são fundamentais para diminuir a atuação policial para combater a violência. Vamos divulgar as etapas do trabalho e a participação da população, que será fundamental, nesse processo desta comissão temporária", afirmou Clark no plenário durante seu tempo de fala na última sessão ordinária de maio.
A oficialização para conceber a Comissão Temporária Especial sobre Segurança Escolar foi efetuada pelo presidente Sérgio Silvestre Rodrigues, o vereador Guinho (Republicanos).
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"Oficializamos esta comissão devido às tragédias que aconteceram em vários lugares do Brasil. Devemos discutir e criar soluções para prevenir que nada aconteça com nossas crianças", afirmou o presidente.
Para compor a comissão, foram convocados os vereadores Diego Domingues (Republicanos) e Marcelo Ramos (União Brasil), junto ao autor da propositura. Na primeira reunião, foram debatidos os procedimentos legais e ações que serão realizadas durante o período de instalação da comissão.
Também serão analisados dados referentes à educação e à segurança como ferramentas de proteção no ambiente escolar, consulta aos profissionais dos setores, diretorias municipais, instituições estaduais e particulares, polícias militar e civil, além da guarda civil municipal. A população também participará por meio de um formulário disponibilizado digitalmente, em breve.
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