Professoras comemoram o troféu Proler, de incentivo à leitura, na Universidade Santa Cecília, em Santos / Divulgação
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Itanhaém conquistou três primeiros lugares e um terceiro lugar no Troféu Proler 2025, durante o Encontro Anual do Programa Nacional de Incentivo à Leitura da Universidade Santa Cecília - Unisanta (Proler BS), no último dia 6 deste mês. A competição contou a participação dos nove municípios da Baixada Santista.
As professoras da rede municipal premiadas apresentaram projetos que valorizam o território, fortalecem vínculos comunitários e ampliam o acesso ao livro e à literatura por meio de práticas inovadoras, inclusivas e transformadoras.
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As educadoras que se classificaram em 1º lugar são: Fabíula Berti – Incentivo à Leitura; Áurea Silvano – Leitura e Inclusão; Ângela Rizzetto – Incentivo à Escrita Criativa. E o Grupo Griô que ficou em 3º lugar – Leitura e Comunidade.
Durante o evento, escritores, professores e pesquisadores participaram de rodas de conversa, painéis sobre práticas restaurativas e mediação de conflitos, além de homenagens a autores da Baixada Santista.
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Um dos destaques foi a mesa “Como as escolas podem potencializar o PNLD nas práticas de leitura”, com as escritoras Vanessa Ratton e Lúcia Teixeira e a participação de Paulo Mauá, que destacou o papel decisivo da escola como espaço de leitura, criação e humanização.
O secretário municipal de Educação Hugo Di Lallo afirmou que as conquistas do Proler 2025 mostram que a Educação de Itanhaém tem investido em práticas que inspiram, acolhem e transformam vidas.
“As professoras retornam ao município trazendo não apenas troféus e certificados, mas o orgulho de representar uma rede que acredita na leitura como ferramenta de autonomia, imaginação, inclusão e transformação social”, destaca.
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Escreva a legenda aquiA professora Fabíula Berti apresentou o projeto “Leiturômetro” com alunos dos anos iniciais. A cada semana, os alunos escolhem um livro para levar para casa e retornam com uma indicação literária.
“O Troféu Proler tem uma importância grande em minha trajetória profissional, porque a leitura é uma prática diária e constante em minhas aulas. Todo dia tem leitura”.
Já a professora Ângela Rizzetto, da escola municipal Noêmia Salles Padovan, no bairro Guapiranga, diz que o projeto nasceu do desejo de valorizar o bairro, a escola e a cidade, com os alunos do 9º ano A.
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“Em minhas práticas diárias utilizo a leitura como base para desenvolver o pensamento crítico e, principalmente, a escrita. Estamos muito felizes com o 1º lugar”.
E a professora Áurea Silvano explica que o projeto apresentado com os alunos destacou caminhos acessíveis, sensíveis e afetivos para que cada estudante participe do universo da leitura.
“Participar do Proler foi uma experiência marcante e ver nossa escola premiada na categoria Leitura e Inclusão me deixou feliz. Durante o projeto, os alunos descobriram novas formas de enxergar o território onde vivem e de valorizar as culturas que o compõem, especialmente, os povos indígenas. Essa conquista mostra que a leitura pode unir, incluir e transformar”.
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O Grupo de Contação de Histórias Griô, que ficou em 3º lugar na categoria “Leitura e Comunidade”, completou dois anos de trabalho e já fez 57 apresentações em escolas. No ano de 2025, o grupo contou histórias para mais de 1600 crianças.
“Ter o nosso trabalho indicado para participar do Troféu Proler foi muito gratificante, pois é um incentivo de que estamos trilhando o caminho certo. E que o nosso trabalho como incentivadoras de leitura e da tradição oral tem se solidificado a cada dia” frisa a professora Cícera Martins Vieira, a Cissa, uma das integrantes do grupo.