Guarujá

Transporte: concessionária regulariza pagamento no Guarujá

A situação estava preocupando o Sindicato da categoria, mas a empresa cumpriu a obrigação evitando transtornos

Carlos Ratton

Publicado em 25/09/2025 às 06:40

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A City completa reafirmando compromisso com os colaboradores / Divulgação/PMG

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Situação resolvida sem transtornos à população. A City Transporte - concessionária do transporte público de passageiros em Guarujá - informou nesta quarta-feira (24) que o pagamento do adiantamento dos colaboradores foi integralmente regularizado no dia 23.

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"O atraso de um dia ocorreu devido à não liberação, por parte do município, da integralidade do subsídio mensal de referência. A situação foi solucionada após tratativas junto à Prefeitura e com a atuação da empresa", aponta em nota.

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A City completa reafirmando compromisso com os colaboradores e destaca que está adotando medidas para aprimorar os fluxos internos e prevenir eventuais recorrências.

A manifestação da empresa se deu por conta da informação esta semana, do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região que a empresa não havia depositado na conta dos funcionários o adiantamento salarial de setembro, que estava atrasado desde o último sábado (20).

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O atraso chegou a irritar a Direção do órgão sindical. "A falta de respeito da empresa City com seus profissionais não tem fim. Mais uma vez, atrasa pagamentos e alega, como sempre, não ter recebido subsídios da Prefeitura", chegou a reclamar o vice-presidente do Sindicato, Betinho Simões, por intermédio de uma nota à Imprensa.

Segundo Betinho, a Prefeitura garantiu ter pago em nota parcial um valor até maior que o do mês passado. "Mas a empresa nega mais uma vez e prejudica a categoria. Mesmo com arrecadação na catraca e parte do subsídio pago, a empresa desrespeita os motoristas, demais empregados e a população, que pode ficar novamente sem transporte", ponderava o dirigente.

O sindicalista reclamava que os profissionais responsáveis pelo transporte diário e seguro de milhares de passageiros, que arrecadam receita para a empresa, "não podem ser tratados desse jeito. O pessoal tem contas e alugueis a pagar, alimentos e remédios a comprar, uma série de compromissos. E não pode depender da vontade do patrão na hora do pagamento", disse Betinho.

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Segundo ele, em Bertioga, onde também opera, a City pagou o adiantamento até com antecedência. "Qual é o problema com Guarujá? É com a Prefeitura? Então, que resolva com ela". O sindicalista lembra que os atrasos de salários e benefícios já foram motivo de greves, protestos e até intervenção da administração pública na empresa.

Vale lembrar que, em julho deste ano, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a City atendeu às reivindicações dos trabalhadores e garantiu permanência do transporte público em Guarujá.

Na audiência, o representante patronal concordou com o vale-alimentação de R$ 40,00 por dia trabalhado e com a cesta-básica mensal de R$ 180,70. No final de junho, a empresa propunha R$ 38,00 no vale e R$ 173,40 na cesta. Sobre o reajuste salarial, houve consenso no índice de 6,5% e não de 5,32%, como queria a prestadora.

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O retroativo do reajuste salarial à data-base de maio foi pago como abono em duas parcelas. O do vale-refeição, que continua pago também nas férias, e o da cesta-básica, em uma vez.

Foi mantido ainda o plano de saúde para o titular e um dependente 100% subsidiado pela empresa, assim como o convênio odontológico familiar e a estabilidade no emprego em vias de aposentadoria.

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