Guarujá

Prefeitura de Guarujá usa peixes no combate a dengue; entenda

Locais com grande acúmulo de água são pontos escolhidos para o uso dos peixes, que se alimentam das larvas do mosquito da dengue

Da Reportagem

Publicado em 01/03/2024 às 20:33

Atualizado em 01/03/2024 às 21:09

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Em geral, os principais pontos escolhidos para a colocação dessas espécies são piscinas abandonadas, obras paradas ou em andamento, além de poços de elevador / Divulgação/PMG

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No combate a dengue, a Prefeitura de Guarujá possui uma estratégia diferente para combater a proliferação do mosquito. Os agentes de controle e combate às endemias da Secretaria Municipal de Saúde usam pequenos peixes, em locais com grande concentração de água parada. O objetivo é evitar que as larvas se desenvolvam e se transformem no mosquito Aedes aegypti.

Trata-se da espécie Poecilia Reticulata, popularmente conhecidos como ”barrigudinhos”. Por se alimentarem predominantemente por larvas do mosquito, esses peixinhos são escolhidos para essas ações por serem mais resistentes a variações de temperatura e à poluição orgânica da água. Com eles, as equipes de Vigilância em Saúde alcançam uma eficácia no trabalho.

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Em geral, os principais pontos escolhidos para a colocação dessas espécies são piscinas abandonadas, obras paradas ou em andamento, além de poços de elevador. No momento, o Município monitora 87 desses locais. A iniciativa reforça todas as demais estratégias de combate ao mosquito.

Dentre as vantagens de se usar os “barriguidinhos” estão a dispensa do emprego de produtos químicos, além da facilidade em encontrá-los, é o que explica o supervisor geral da vigilância entomológica, Marcos Antônio Ramos. “É um controle biológico ambiental, pois os peixes são encontrados facilmente na natureza, em diversos córregos da Cidade. Além de eliminar a necessidade do uso de inseticidas”, pontuou.

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O seu tamanho pequeno favorece a sua movimentação em locais estreitos devido à vegetação ou ao acúmulo de lixo. Ao serem colocados nos reservatórios, os peixes se reproduzem rapidamente e vão sendo acompanhados pelos agentes de vigilância em saúde.

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