Guarujá amplia ações e leva informação sobre esporotricose a 2.500 pessoa

A Prefeitura de Guarujá intensificou, ao longo deste ano, uma ampla mobilização para alertar a população sobre a esporotricose. Desde maio, mais de 100 palestras foram realizadas, atingindo cerca de 2.500 pessoas em diferentes regiões da cidade. A mais recente ocorreu no sábado (20), na Igreja Batista da Lagoinha.

A iniciativa, conduzida pela Unidade de Vigilância em Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), foi estruturada como estratégia de prevenção e controle da doença. 

As ações também contemplaram empresas privadas — especialmente das áreas de transporte, logística e supermercados — ampliando o alcance da conscientização.

Palestras abrangem outras doenças e recebem avaliação positiva

A coordenação da Vigilância em Zoonoses destaca que, embora a esporotricose seja o foco central, os encontros incluem temas mais amplos.

“Também abordamos leishmaniose visceral, doenças associadas a pombos e orientações sobre acidentes com aranhas e cobras. A recepção tem sido extremamente positiva, com empresas agradecendo nossa atuação ao longo do ano”, afirmou a coordenadora.

Entenda a esporotricose e como ocorre a transmissão

A esporotricose é uma infecção causada pelo fungo Sporothrix brasiliensis, transmitida principalmente por arranhaduras e mordidas de gatos infectados, além de acidentes com espinhos, lascas de madeira ou vegetais em decomposição que entram em contato com a pele ou mucosas.

A agente de endemias responsável pelas palestras reforça o papel educativo da campanha:
“Nosso trabalho é garantir que os munícipes entendam o básico sobre a doença e repassem esse conhecimento, para que possamos prevenir e conter qualquer possibilidade de disseminação”, destacou.

Como proceder em casos suspeitos com animais

Antes de procurar diretamente a Zoonoses, o tutor deve levar o pet a um veterinário de confiança ou ao Bem-Estar Animal, localizado na Rua Professora Maria Lídia Rego Lima, 31, no Jardim Conceiçãozinha.

Se houver suspeita, o profissional encaminhará o animal para a Zoonoses, onde será feito o teste. Mesmo sem o resultado imediato, o tutor já sai com a medicação inicial. 

Caso o diagnóstico seja confirmado, o acompanhamento é contínuo, incluindo tratamento antifúngico até a recuperação total.

Atendimento e contatos

A Unidade de Vigilância em Zoonoses está localizada na Avenida Adriano Dias dos Santos, 303, no Jardim Boa Esperança. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17h.

Telefone para dúvidas e orientações: (13) 3355-6306