28 de Março de 2024 • 06:45
Esta é a terceira visita de Bolsonaro à Região em 13 meses de mandato / José Cruz / Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) deverá passar ao menos seis dias na Baixada Santista a contar a partir desta quinta-feira (9). Na sexta-feira (10), pela tarde, ele acompanhará a assinatura do contrato entre a Prefeitura de São Vicente e a empresa PHD Engenharia Ltda que beneficiará a Ponte dos Barreiros.
Atualmente, Bolsonaro se encontra no Forte dos Andradas, em Guarujá, e a expectativa é de que ele permaneça na Baixada Santista por seis dias, deixando a Região a partir da terça-feira (13). Esta é a terceira vez que o chefe do Executivo visita a Região em 13 meses de mandato como Presidente da República.
Em uma consulta ao portal do Governo Federal, a Agenda do Presidente se encontra vazia, o que significa que Bolsonaro não possui qualquer tipo de reunião ou assunto oficial a ser tratado em qualquer cidade da Baixada Santista.
A expectativa, entretanto, é de que ele visite o Paço Municipal de São Vicente durante a tarde para acompanhar a assinatura de um do contrato envolvendo a Administração Municipal de São Vicente e a empresa PHD Engenharia Ltda, a qual deverá elaborar um projeto executivo que definirá os reparos necessários para a obra emergencial na Ponte dos Barreiros. O valor do contrato é de R$ 181 mil.
Estes quase R$ 200 mil provém de uma verba de R$ 58 milhões que foram disponibilizados pelo Governo Federal para recuperar a ponte. O valor inclui uma intervenção que deverá reparar pilastras do equipamento. Ainda não há prazo para as obras sejam concluídas.
INTERDIÇÃO.
A Ponte dos Barreiros foi interditada para o tráfego no dia 30 de novembro devido ao risco de desabamento apontado pelo laudo emitido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Até o momento, podem passar apenas bicicletas e pedestres.
Para garantir uma alternativa ao translado de passageiros entre a Área Continental e a Área Insular, a Otrantur Transportes e Turismo, empresa responsável pelo transporte público municipal, implantou linhas especiais temporárias. A medida, que visa diminuir os impactos causados com a interdição da ponte e que atende a solicitações feitas por moradores, permite que o passageiro desça na cabeceira da ponte, atravesse a pé e embarque em outro ônibus.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) também deu início a um plano emergencial para atender os moradores da Área Continental, criando novas linhas com partidas dos bairros Humaitá, Parque Continental e Gleba II, para levar os passageiros até a cabeceira da ponte. Os usuários recebem uma senha para embarcar, no outro lado da ponte, sem pagar outra tarifa.
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