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Após 114 dias vetado por dores musculares, Valdivia atuou em três partidas seguidas, sendo que na última esteve em campo o jogo todo pela primeira vez em mais de quatro meses e marcou seu primeiro gol desde 31 de janeiro. Mas a sequência do camisa 10 está perto de parar.
Caso não se machuque, o jogador mais caro do elenco estará em campo neste sábado, quando a equipe visitará o Guaratinguetá, mas está descartada a sua utilização durante os 90 minutos diante do Icasa, no Pacaembu, na próxima terça-feira. Gilson Kleina está consciente de que o meia não pode ter o mesmo tratamento dos outros.
“Não adianta, as avaliações demonstram que o desgaste vai prejudicá-lo. Enquanto estivermos monitorando-o com a semana cheia, acontece isso: grandes jogos dele. Mas o mais importante é a conversa que todos tivemos e o amadurecimento do projeto com filosofia de treinamento”, disse o treinador.
Há mais de três meses, com o aval da diretoria, a comissão técnica definiu que o chileno não atuará em dois jogos completos na mesma semana. E ele já tem treinado pouco mesmo quando a distância entre as partidas é de mais de três dias. A última lesão que o Mago sofreu, em 14 de março, após cinco jogos seguidos, provou a necessidade de uma cautela.
Kleina é claro: prefere ter o astro nos confrontos mais difíceis a perdê-lo por longos períodos. “O Valdivia fez três jogos tecnicamente acima da média, como é o futebol dele. Contra o Figueirense, foi decisivo e premiado com o gol. É um jogador que sabe que faz toda a diferença, a criatividade do Palmeiras melhora muito com ele.”
Os jogadores, porém, sempre lamentam a saída de Valdivia. O lateral esquerdo Juninho revelou que, em conversas internas, alguns já comentaram que, se o chileno estivesse escalado, o Palmeiras estaria com 100% de aproveitamento nas seis rodadas da Série B do Brasileiro antes da parada durante a Copa das Confederações. E seu desempenho diante de Oeste, ABC e Figueirense aumentou os elogios.
“O Valdivia é um excelente jogador, não pode ficar fora nunca. Estamos muito felizes pelo retorno dele e por vê-lo alegre. Ele é muito importante, pede a bola, assume a responsabilidade em campo... Ter um jogador desses do lado te dá uma tranquilidade imensa. É muito bom o que está acontecendo com ele e espero que continue assim”, comentou Vilson.
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