Houve focos de confusão, e a polícia chegou a intervir / Marcos Brindicci/Associated Press
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As ruas de Buenos Aires, na Argentina, ficaram lotadas pelas pessoas que esperavam entrar na Casa Rosada, sede do governo argentino, para ver o ídolo futebolístico Diego Maradona, nesta quinta-feira (26). As portas do edifício se abriram às 6h.
O ex-jogador morreu na quarta-feira em sua casa, quando se recuperava de uma cirurgia na cabeça. A causa ainda não foi confirmada.
Para tentar conter o número de pessoas e manter o distanciamento social, foram colocadas grades de metal em frente ao edifício, mas elas eram constantemente derrubadas, pois algumas pessoas queriam passar diante de outras.
Os seguranças não conseguiram conter todas as pessoas, mas fizeram com que todos colocassem camiseta e máscara antes de entrar no prédio. Houve focos de confusão, e a polícia, com equipamento de choque, chegou a intervir para dispersar.
O entorno da sede do governo foi cercado a mais de seis quarteirões e com forte presença policial.
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Velório
O caixão com o corpo de Maradona foi colocado no salão interno do prédio governamental, fechado e coberto com uma camiseta da Argentina de número 10 e outra do Boca Juniors.
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Durante a passagem pelo corpo, os admiradores gritavam "Obrigada, Diego", "Você é Deus", além de jogarem camisetas de vários times, terços, flores e outros objetos.
A família do ex-jogador se despediu dele em uma cerimônia privada, à qual os jornalistas não tiveram acesso.
A sua ex-mulher, Claudia Villafañe, suas filhas mais velhas, Dalma e Giannina, e também sua companheira mais recente, Veronica Ojeda, com o filho mais novo, Dieguito Fernando, outra filha do ex-jogador, Jana Maradona, estavam presentes. Apenas um dos filhos reconhecidos, Diego Júnior, não compareceu, pois está na Itália, se tratando contra a Covid-19.
Os ex-jogadores Oscar Ruggeri, Sergio Batista e Jorge Burruchaga e alguns ídolos argentinos mais recentes, como Carlos Tévez, Martín Palermo e Javier Mascherano também compareçam ao velório.