26 de Abril de 2024 • 15:54
Esportes
Pivô do episódio do corte de laços, Valdivia se indigna com o que viu no rival. “Teve gente que trabalha no CT do Corinthians que foi agredida. Agredir funcionário não leva a nada"
Principal alvo do arremesso de xícaras de membros da Mancha Alviverde em aeroporto de Buenos Aires contra o elenco do Palmeiras no ano passado, Valdivia sugere que a diretoria do Corinthians imite o que Paulo Nobre fez naquela época. Diante das agressões no CT do arquirrival, o chileno indica o fim das regalias de organizadas.
“A partir do momento em que o Palmeiras se posicionou com tudo que aconteceu na Argentina, acabou. É isso que o Corinthians deve fazer: a diretoria se posicionar e blindar os jogadores, que são o principal patrimônio do clube”, apontou o jogador do Verdão.
No mesmo dia da tentativa de afiliados da Mancha de agredi-lo, Nobre anunciou que as organizadas não teriam mais direito a ingressos de graça em jogos fora do Brasil nem a uma remessa exclusiva de bilhetes a serem vendidos em suas sedes em partidas locais. Desde então, a Mancha até se envolveu em briga com a TUP, outra uniformizada, e gerou punição ao clube, mas não houve mais tentativa de agressão aos atletas.
Pivô do episódio do corte de laços, Valdivia se indigna com o que viu no rival. “Teve gente que trabalha no CT do Corinthians que foi agredida. Agredir funcionário não leva a nada. São trabalhadores, e acredito que sejam torcedores do Corinthians porque gostam de trabalhar lá. Agredir funcionários é pior ainda. Funcionário não tem nada a ver com o que acontece em campo”, comentou.
“A maneira de fazer pressão para o time ganhar não é batendo. Não é essa a solução nem o caminho. Críticas fazem parte da nossa profissão, agressão, não. Lamento porque são companheiros. Já aconteceu comigo na Argentina, sei quanto isso é ruim”, prosseguiu.
O chileno, porém, avisa que suas declarações não farão diferença sozinhas. “Não adianta nada eu ficar falando aqui. Quem tem que se posicionar firme é a diretoria do Corinthians, como o Paulo Nobre fez aqui e o presidente do Cruzeiro”, falou, lembrando que Gilvan de Pinho Tavares, mandatário da equipe mineira, proibiu organizadas de usarem símbolos do clube em camisas e bandeiras.
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