X

Esportes

Valdivia assume erro por cartão, mas cita prejuízo dos brasileiros

O chileno admite que errou, mas ressalta que clubes brasileiros são prejudicados por serem os únicos no torneio a não falar espanhol

Publicado em 02/03/2013 às 16:32

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Valdivia recebeu seu primeiro cartão amarelo em uma Libertadores antes mesmo de estrear no torneio, já que estava no banco de reservas quando foi advertido na derrota para o Libertad. O chileno admite que errou, mas ressalta que clubes brasileiros são prejudicados por serem os únicos no torneio a não falar espanhol, como os árbitros.

“Fui reclamar porque o jogador do Libertad estava no chão e o time deles deu contra-ataque. Aí quando foi contra-ataque para nós, ele cortou a jogada. Fiquei nervoso como todos, mas, como falo espanhol e só deu para me escutar, tomei cartão”, lembrou o meia, prometendo se conter na quarta-feira, contra o Tigre, na Argentina.

“Entrei pendurado e isso complica. Foi um erro meu. No próximo jogo, vou tentar ficar mais calmo, tranquilo, pensando só em jogar. Vou esquecer o juiz”, assegurou o camisa 10, que pode até ser titular no confronto decisivo para o Palmeiras não se complicar na busca por vaga nas oitavas de final.

Mas assegurar nova postura não ameniza a constatação de prejuízo a brasileiros do jogador. Embora esteja disputando a primeira Libertadores de sua carreira, o chileno afirma que “árbitros caseiros” fazem parte da competição. Inclusive favorecendo quem fala espanhol - o problema já foi citado também pelo goleiro Fernando Prass.

Meia promete reclamar menos na quarta, contra o Tigre, mas ressalta que falar português é prejudicial na Libertadores (Foto: Sérgio Barzaghi/ Gazeta Press)

“Na Libertadores é comum, até porque os times brasileiros estão um pouco em desvantagem na questão do idioma. Todos viram que tinha lance que era para ser falta para nós e não era, mas para eles era”, lembrou o meia, que levou entradas duras ignoradas pelo venezuelano Juan Soto no jogo dessa quinta-feira.

Para quarta-feira (6), diante do Tigre, que não costuma economizar nas jogadas violentas, a recomendação por olho na bola em vez de quem está com o apito. “Temos que esquecer o juiz, entrar focados no jogo, que vai ser decisivo, e deixar o juiz apitar tranquilo, com acertos e erros. Esperamos nos sobrepor a tudo isso”, falou Valdivia.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Polícia

Batalhão da PM de Santos tem mais de 200 munições roubadas

Crime teria ocorrido durante esta madrugada de domingo (5) para segunda, mas foi notado apenas pela manhã

Santos

No Mapa do Turismo Brasileiro, Santos se mantém no topo

Município mantém o patamar A no Mapa do Turismo desde 2017

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter