14 de Setembro de 2024 • 16:57
Quatro anos depois de conquistar o hexacampeonato brasileiro sem um jogador vestindo sua camisa 10, o São Paulo teve em Jadson a grande esperança na armação de jogadas para 2012, ano em que faturou pela primeira vez a Copa Sul-americana. Com sentimento de dever cumprido, o meio-campista acredita que a responsabilidade recebida na chegada ao Tricolor, quando recebeu a 10 das mãos do ídolo Raí, também foi superada.
Na expectativa de mais conquistas em 2013, quando a equipe disputa sete competições, incluindo a Copa Libertadores, após dois anos sem participar do principal torneio continental, Jadson voltou ao Brasil após sete temporadas na Ucrânia. O próprio meio-campista admite que o futebol no país do leste europeu não está no mais alto nível técnico, mas prefere enaltecer a condição de maior assistente do time brasileiro nesta temporada, com 17 passes, além de mais dez gols marcados.
"Foi um ano muito especial. Voltei ao Brasil, para a Seleção Brasileira, conquistei um título importante e ajudei a recolocar o São Paulo novamente no topo após quatro anos sem conquista. Estou muito feliz e com um sentimento de dever cumprido. Espero que 2013 seja ainda melhor e que consiga junto com meus companheiros conquistar ainda mais títulos", diz Jadson, fazendo uma retrospectiva da temporada em que voltou a ser convocado por Mano Menezes para a Seleção Brasileira.
Anunciado no dia 14 de janeiro por 4 milhões de euros (cerca de R$ 9 milhões) em negociação que se arrastou desde o final da temporada anterior, Jadson teve apresentação de gala e vestiu a camisa 10 com responsabilidade de orquestrar a equipe em uma temporada de afirmação. Em 2008, último ano em que o São Paulo conquistou títulos, o atacante Adriano vestiu a 10 nos primeiros seis meses, mas deixou a camisa vaga após retornar de empréstimo.
Reserva em apenas uma partida de 2012, por opção do então técnico Emerson Leão, Jadson ganhou um concorrente no final da temporada, quando a diretoria anunciou o ex-santista Paulo Henrique Ganso. Para a próxima temporada, o armador não pensa em concorrência, apenas em sequência: “Consegui atuar a maior parte da temporada mesmo voltando da Europa. Espero que ano que vem eu não fique fora de nenhum jogo”.
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