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O técnico Tite saiu orgulhoso da Arena Fonte Luminosa. Apesar de o Corinthians ter cedido o empate por 1 a 1 para o Santos no clássico deste domingo, o gaúcho gostou da forma como armou a sua equipe, que dominou o rival no primeiro tempo.
“Hoje, eu fui muito feliz!”, exclamou o técnico, incomodado apenas com o fato de o Corinthians não ter vencido. “Era importante ter conquistado o resultado pelo momento que estamos atravessando. Fomos bem estrategicamente, mas não deu.”
A mudança tática do Corinthians consistiu na entrada de Renato Augusto na armação de jogadas, ao lado de Douglas e do jovem Diego Macedo. Tite utilizou apenas Emerson no comando do ataque – Alexandre Pato ficou na reserva depois de ser apontado como vilão da eliminação da Copa do Brasil, diante do Grêmio.
“A ideia era diminuir o nosso poder de finalização, mas aumentar a capacidade de criação de jogadas. Fizemos isso, com Douglas e com dois jogadores de velocidade. Tivemos dois terços da partida de domínio, mas não traduzimos em gol. É natural que o adversário também cresça em algum momento do clássico”, analisou Tite.
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A armação do ataque do Corinthians é um problema para o treinador há tempos. Seu time tem a segunda pior média de gols do Campeonato Brasileiro, à frente apenas do lanterna Náutico, e chegou ao 14º empate neste sábado.
Nas últimas semanas, Tite usava as baixas que teve no setor ofensivo para justificar o mau rendimento corintiano. Renato Augusto, por exemplo, recuperou-se recentemente de artroscopia no joelho direito (e não foi utilizado contra o Grêmio). “O Renato é um jogador de Seleção Brasileira. Ele apressou o seu retorno em 30 dias porque o Corinthians estava precisando. Mas, infelizmente, entrou contra o Criciúma e sentiu para caramba”, lembrou o técnico.
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