Esportes

Tite diz não ter medo e prevê tranquila administração de egos

De acordo com ele, “falar de forma direta” com os jogadores é a melhor maneira de administrar a situação.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/01/2013 às 21:47

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Alexandre Pato não tinha nem sido contratado quando Emerson lhe avisou que seria necessário trabalhar para ganhar a posição. Após um 2012 no qual a força de um elenco sem estrelas foi constantemente apontada como decisiva no Corinthians, Tite agora terá de administrar um reforço de R$ 40 milhões e não prevê grandes problemas.

“Às vezes, é muito mais tranquilo do que se imagina. Não tenho medo. Ruim é quando você não qualifica o grupo. Atleta respeita qualidade, o problema é quando não há qualificação. Pode botar problema para mim. Sem problema”, brincou o treinador.

De acordo com ele, “falar de forma direta” com os jogadores é a melhor maneira de administrar a situação. O gaúcho repetiu que atletas decisivos na vitoriosa última temporada, como Emerson, Guerrero e Cássio, foram reservas em algum momento. E se recusou a apontar Pato como “acima da média”.

“Não, vocês (jornalistas) fazem essa referência. Em cima de uma equipe de qualidade, às vezes, vai aparecer um; outras vezes, outro. Foi assim com o Emerson na final da Libertadores. Na Bombonera, foi o Romarinho. Contra o Táchira, foi o Ralf. Só para ficar em alguns exemplos. Quando a equipe está forte, a individualidade aparece.”

Para Tite, quem não entender a fiolosofia não pode nem jogar tênis de mesa (Foto: Divulgação)

Tite está certo de que os jogadores continuarão seguindo o princípio que levou o Timão aos títulos da Copa Libertadores e do Mundial. “Quem não tiver esse nível de compreensão não pode nem jogar tênis de mesa porque tem treino, tem um instrutor do outro lado da mesa”, avisou.

A concorrência será grande em vários setores. Da armação para a frente, por exemplo, há só quatro vagas para oito jogadores: Douglas, Danilo, Renato Augusto, Jorge Henrique, Romarinho, Emerson, Alexandre Pato e Guerrero. Na zaga, chegou Gil para brigar.

“Eu sou fiel ao Corinthians e a um modelo que o Corinthians tem. O Guerrero, que fez os dois gols decisivos no Mundial, ficou buscando o condicionamento durante um tempo e esperou mais cinco jogos até ganhar oportunidade. Entrou, foi muito bem e ficou. É assim. Sem estrelismo”, concluiu.

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