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Tite aprova presença de pai de Neymar no vestiário da seleção

Depois de machucar o tornozelo direito no amistoso contra o Qatar, lesão que o fez ser cortado da Copa América, o jogador encontrou o pai ainda na área que costuma ser restrita aos jogadores.

Folhapress

Publicado em 09/06/2019 às 10:32

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Tite assegurou que não ficou incomodado com a presença de Neymar pai no vestiário da seleção brasileira. / Lucas Figueiredo/CBF

Tite assegurou que não ficou incomodado com a presença de Neymar Santos, pai de Neymar, no vestiário da seleção brasileira na última quarta-feira (5).

Depois de machucar o tornozelo direito no amistoso contra o Qatar, lesão que o fez ser cortado da Copa América, o jogador encontrou o pai ainda na área que costuma ser restrita aos jogadores.

A abertura do espaço –que tinha sido liberado também ao presidente Jair Bolsonaro– gerou críticas ao treinador, que não concordou com elas. Para o comandante, a reação de Neymar pai foi compreensível, já que seu filho estava machucado. Ele assegurou que o local também seria aberto ao pai de outro jogador machucado.

"Dei um abraço nele assim: 'Tu tem que estar do lado do seu filho'. Eu parabenizei. Qualquer um que tenha um filho sabe, ainda mais com uma série de problemas. Se eu estou lá em cima e acontece algo com o Matheus [filho do técnico, membro da comissão], desço, varo, para dar o apoio a ele. Parabenizei, porque é uma relação humana, de pai e filho", afirmou Tite.

O treinador voltou a dizer que não fará qualquer julgamento sobre a acusação de estupro contra Neymar e reiterou, levantando o tom de voz como é sua característica, que a liberação do pai do camisa dez não foi um privilégio. "Se fosse o pai de qualquer um, eu abriria as duas portas e falaria: 'Vai lá falar com o cara'.

Tite não teve a oportunidade de dar parabéns a Jair Bolsonaro justamente por causa da contusão de Neymar. 

Coordenador da seleção, Edu Gaspar confirmou que estava programada uma visita do presidente ao vestiário da equipe nacional no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde foi realizado o amistoso com o Qatar, mas o político preferiu visitar o craque no hospital.

O técnico, que já se colocou veementemente contra a combinação futebol e política, afirmou que desconhecia a programação e disse ter outros motivos para se preocupar. Algo bem diferente do que ele declarou em dezembro, ao criticar a presença de Bolsonaro na festa do título brasileiro do Palmeiras. "Minha atividade não se mistura", disse, na ocasião.

Agora, o treinador assegurou: "Não sabia". "Eu não sabia", repetiu, separando as sílabas para maior efeito retórico.

"Eu estou atento é à equipe jogar bem, porque há críticas, elogios. Quero que a equipe jogue bem, não vou ficar atento a isso. São situações diretivas, administrativas", acrescentou. "Há outras coisas que são prioritárias. O futebol tem um viés muito forte. Quero ficar atento a ele, quero gastar minhas energias com ele", concluiu.

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