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Dois campeões do mundo frente a frente. De um lado, o Uruguai tentando recuperar o moral para se recuperar nas Eliminatórias Sul-americanas. Do outro, a França com um time pouco experiente e cheio de novidades. Melhor para os uruguaios, que diante da torcida que lotou o Centenário em Montevidéu, derrubou os franceses por 1 a 0 e ficou com a taça Capital Ibero-Americana da Cultura 2013.
Os donos da casa começaram melhor a partida, principalmente em jogadas pelo alto que foram desperdiçadas por Cáceres e Cavani. Os europeus acordaram e por pouco não marcaram por três vezes em jogadas criadas pelo habilidoso Payet.
Com quatro alterações para a etapa complementar, Óscar Tabárez mostrou estrela e viu dois dos escolhidos participarem ativamente do gol da vitória. Gaston Ramírez lançou, a bola passou por Maxi Pereira e chegou aos pés certeiros de Luis Suárez, que chegou a 32 gols pela Celeste Olímpica, um a menos do que o maior artilheiro: Diego Forlán.
Sexto colocado nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, o Uruguai volta a campo na próxima terça-feira para encarar a Venezuela fora de casa e tentar voltar à zona de classificação. Já a França entra em campo domingo para encarar o Brasil em amistoso na Arena Grêmio.
O jogo
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Em um gramado castigado pela festa do título nacional conquistado pelo Peñarol na última terça-feira, as duas seleções tiveram dificuldades para colocar a bola no chão nos primeiros minutos. Quando enfim as jogadas fluíram, os uruguaios foram os primeiros a levar perigo quando Diego Forlán cruzou da esquerda e Martín Cáceres cabeceou por cima do gol de Mandanda.
A França não deixou barato e respondeu logo aos dez minutos em pancada de Mathieu Valbuena que exigiu grande defesa de Fernando Muslera. A Celeste Olímpica assustou novamente pelo alto, mas o centroavante Edinson Cavani vacilou ao cabecear para fora. A partir daí, o domínio foi completamente europeu.
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Aos 30 minutos, Dimitri Payet, uma das apostas de Deschamps, partiu da ponta direita para o meio, deixou dois marcadores para trás e bateu colocado para mais uma excelente intervenção de Muslera. O meia-atacate seguiu infernizando a zaga formada por Lugano e Coates e após arrancada viu Yohann Gourcuff demorar para chutar e permitir a chegada de Muslera.
Para o segundo tempo, Óscar Tabárez resolveu mudar quatro jogadores, tirando Lugano, Arévalo, Lodeiro e Forlán para as entradas de Scotti, Eguren, Gaston Ramírez e Luis Suárez. E as alterações surtiram efeito logo aos quatro minutos da etapa complementar.
Gaston Ramírez mostrou categoria ao virar o jogo da esquerda para a direita e encontrar Maxi Peireira no bico da área. O lateral tocou em profundidade para Suárez ganhar na força de Trémoulinas, bater cruzado e fazer um belo gol para abrir o placar. O gol deixa o camisa 9 apenas um gol atrás de Forlán na artilharia histórica da Celeste.
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Ao contrário do primeiro tempo, a França demorou para reagir e só fez Muslera trabalhar aos 32 minutos do segundo tempo em pancada de longe de Cabaye, que havia entrado na vaga de Mauidi. O chute animou os bleus, mas Coates estava inspirado e protegeu o gol de Muslera até os instantes finais para garantir o triunfo.
Sufoco
Mesmo jogando em casa, a tradicional seleção da Dinamarca encontrou muitas dificuldades para vencer a Georgia. Os dinamarqueses saíram atrás com o gol de Dzaria, mas Pedersen e Eriksen garantiram a virada por 2 a 1 em amistoso.
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