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Sem pressa, São Paulo quer testar garotos antes de fazer novos investimentos

É nessa toada, à base de paciência e atenção, que o time do Morumbi deve seguir na busca por reforços

Folhapress

Publicado em 17/01/2018 às 16:45

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Shaylon, de 20 anos, estará em evidência e precisará mostrar bom desempenho desde o início para ganhar o respaldo da torcida / Rubens Chiri/saopaulofc.net

O São Paulo não esconde a decepção por não ter conseguido fechar com o meia Gustavo Scarpa, que acabou no Palmeiras, mas não há desespero.

O ex-jogador do Fluminense não estava nos planos iniciais do clube tricolor e era visto como uma oportunidade de mercado para ter um nome de peso. E é nessa toada, à base de paciência e atenção, que o time do Morumbi deve seguir na busca por reforços.

Não há pressa para fechar qualquer contratação. A comissão técnica acredita que a prioridade deve ser a procura por atacantes que atuem abertos, mas prefere esperar o início do Campeonato Paulista antes de avançar sobre alvos como Marinho e Carlos Eduardo.

A ideia é dar espaço para que os garotos recém-promovidos ao profissional possam mostrar se têm condições de atuar com frequência.

Se os jovens corresponderem bem, será possível economizar com reforços de menos impacto. Assim, restará mais dinheiro para uma contratação de peso, que consiga elevar o patamar da equipe. Ou que, ao menos, consiga reparar parte dos efeitos da saída de Hernanes. Essa é uma posição, inclusive, que preocupa mais a diretoria do que o ataque, como pensa a comissão.

Embora haja confiança de que Shaylon tem potencial para render bem na vaga do Profeta, ao lado de Jucilei e Petros, ainda há receio de que a juventude do meia possa atrapalhá-lo para apresentar mais regularidade. O meia de 20 anos estará em evidência e precisará mostrar bom desempenho desde o início para ganhar o respaldo da torcida.

Enquanto os mais novos recebem chances para comprovar que o projeto de aposta na base pode dar resultados, a diretoria de futebol segue monitorando o mercado. Situações como as de Anderson Martins e

Diego Souza são tratadas como exemplo: nomes fortes, que buscavam novos ares e permitiam negociações mais simples.

A missão do diretor-executivo de futebol Raí é trabalhar com paciência com os garotos e para não contratar por contratar, com peças que não resolvam carências do elenco. As alternativas são analisadas minuciosamente para que sejam mais precisas, minimizando as chances de erro -algo visto como fatal na hora de contratar em quantidade na temporada passada.

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