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Sem desfecho para Lúcio, São Paulo deixa camisa 3 guardada

O recém-contratado Antônio Carlos poderia herdá-la, mantendo a numeração que tinha no Botafogo, porém acabou recebendo a 4, que era de Rhodolfo

Publicado em 03/09/2013 às 12:09

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O São Paulo ainda não chegou a uma definição sobre o destino de Lúcio. Por isso, a camisa 3, que pertence ao zagueiro desde o início do ano – ele a tomou de Rafael Toloi –, segue reservada à espera de alguém que a utilize de fato, em campo. Embora o clube negue a possibilidade, o jogador ainda sonha em voltar a vesti-la.

O recém-contratado Antônio Carlos poderia herdá-la, mantendo a numeração que tinha no Botafogo, porém acabou recebendo a 4, que era de Rhodolfo (emprestado ao Grêmio). Não se sabe se ela será repassada a Roger Carvalho, zagueiro que trata lesão antes de assinar.

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Afastado desde julho, zagueiro tomou numeração de Rafael Toloi no início do ano, assim que chegou (Foto: Divulgação)

Independentemente da camisa, crescem as chances de Lúcio ficar no clube ao menos até o fim da temporada. Afastado em julho, ele quer continuar no Brasil – não saiu na janela internacional –, porém está impossibilitado de defender outra equipe da primeira divisão no Campeonato Brasileiro por já ter ultrapassado o limite de partidas por um mesmo time.

Se quiser se desfazer dele em definitivo, rescindido o vínculo unilateralmente, o São Paulo precisa compensá-lo com o pagamento de metade dos salários relativos ao tempo restante de contrato, válido até dezembro de 2014. A parte integral que cabe ao clube mensalmente é cerca de R$ 300 mil. É isso que dá ao jogador a tranquilidade para seguir no clube sem reclamações.

Desde que passou a treinar separadamente - o que ainda faz, de acordo com membros da comissão técnica do clube -, Lúcio não deu nenhuma declaração a respeito, evitando criar atrito público com os dirigentes e o técnico Paulo Autuori, responsável por afastá-lo. Ele tem curtido mais a família, continua recebendo salário normalmente e desconsidera a hipótese de rescisão amigável.

A diretoria do São Paulo já começa a aceitar o fato de que muito provavelmente terá que arcar com um prejuízo milionário até o começo de 2014, quando o beque poderá receber propostas de outros clubes brasileiros. Até lá, consola-se no fato de que o afastamento "curou" o vestiário, segundo o treinador, apesar de a equipe continuar na luta para fugir da zona de descenso.

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