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Na semana passada, Gilson Kleina disse que ainda pretendia contar com Kleber e o atacante manteve conversas com o clube. Mas o jogador, definitivamente, não deve mais atuar no Verdão. De acordo com seu empresário, o Porto deseja definir nesta semana a negociação do centroavante com o futebol espanhol.
“No Palmeiras ele não fica”, garantiu Carlos Neto, responsável por representar Kleber nas negociações. O agente informa que seu cliente, antes convencido a só ficar no Brasil para atuar no Verdão, já pensa diferente.
“O Porto está com duas propostas de empréstimo de clubes da Série A. Mas está mais propenso a aceitar a única proposta de compra que tem, que é da Espanha. Até quinta-feira devo ter uma definição”, estimou Carlos Neto.
O empresário está em Portugal para concluir as tratativas pelo futuro do seu jogador. Kleber já não tem mais treinado no Palmeiras, ciente de que a diretoria, embora não admita, não pretende negociar pela sua continuidade no clube, apesar dos pedidos de Kleina.
O Porto já não tem Kleber em seus planos desde o ano passado, quando ele demonstrou fragilidades física e técnica para ser destaque do time. Emprestou o atacante de graça para o Verdão, com contrato até 30 de junho e um acordo verbal para que ele permanecesse até o fim da Série B caso o próprio clube português não solicitasse sua volta para o segundo semestre.
Kleber foi apresentado no Palmeiras em 8 de fevereiro, mesmo dia em que Barcos foi vendido para o Grêmio. E o novo camisa 9 nunca agradou. Além de problemas técnicos para dominar a bola, passar e finalizar, teve quatro períodos de tratamento de lesão em menos de cinco meses na equipe, sendo dois deles por tendinite no joelho direito.
Em campo, ficou marcado por perder chance clara na derrota para o Tigre e ter admitido ainda no gramado que foi “displicente”. Fez seu primeiro gol contra o Santos, mas, no mesmo clássico, perdeu pênalti na decisão que eliminou o time do Paulista. Balançou as redes de novo na sua última partida, diante do ASA, mas o saldo foi negativo: dois gols em 11 jogos.
A diretoria contratou Alan Kardec para tentar solucionar a ausência de uma referência efetiva na área, já que Caio, além de ser considerado imaturo, decepcionou nas oportunidades que teve – fez dois gols em 23 jogos e perdeu muitas chances claras. Kleina pediu, mas Kleber não ficou.
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