Ao longo de sua trajetória no futebol, o treinador conquistou títulos expressivos em diferentes clubes e seleções / Divulgação
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Não é segredo para ninguém que o futebol brasileiro possui grandes nomes espalhados por todo o planeta da bola. No caso de Portugal, porém, essa relação vai além dos limites do idioma e alcança laços históricos marcantes.
Em 1966, o treinador nascido no Rio de Janeiro, em 1917, levou a Seleção Lusitana ao seu melhor resultado em Copas do Mundo. Naquela edição, sediada e vencida — de forma bastante polêmica — pela Inglaterra, Portugal terminou a competição em terceiro lugar.
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Durante o torneio, a equipe portuguesa venceu a Hungria (3 a 1), o Brasil (3 a 1) e a Bulgária (3 a 1). O grande destaque em campo foi o lendário atacante Eusébio, conhecido como o “Pantera Negra”, que se consagrou artilheiro da Copa e ídolo eterno do futebol mundial.
Otto Glória, sempre lembrado por sua personalidade marcante, é autor da célebre frase: “Quando o time ganha, o técnico é bestial; quando o time perde, o técnico é uma besta.” Uma observação que, até hoje, faz todo sentido.
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A eliminação veio justamente na semifinal, contra a Inglaterra. Na disputa pelo terceiro lugar, sob o comando de Otto Glória, Portugal venceu a União Soviética e garantiu um feito histórico.
Como curiosidade, o técnico também dirigiu a seleção da Nigéria e obteve sucesso, conquistando a Copa das Nações Africanas de 1980. Seu último trabalho foi novamente em Portugal. Otto Glória faleceu em 4 de setembro de 1988.
Ao longo de sua trajetória no futebol, o treinador conquistou títulos expressivos em diferentes clubes e seleções. No comando do Benfica, ergueu os troféus da Primeira Liga nas temporadas de 1954–55, 1956–57, 1967–68 e 1968–69, além de vencer a Taça de Portugal em 1954–55, 1956–57 e 1968–69.
À frente do Sporting CP, foi campeão português em 1961–62 e 1965–66. No Belenenses, conquistou a Taça de Portugal em 1959–60. Já no Brasil, dirigindo a Portuguesa, faturou o Campeonato Paulista de 1973.
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