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São Paulo cede empate e dá primeiro ponto ao Arsenal na Libertadores

O vacilo como mandante frustra a equipe brasileira, a qual fica com quatro pontos em três jogos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/03/2013 às 21:34

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O São Paulo poderia ter vencido o Arsenal à base do "não importa como" na noite desta quinta-feira, como havia pedido Ney Franco, mas não venceu. Com um belo gol de Jadson, o time abriu o placar do Pacaembu mesmo sem apresentar futebol convincente. Porém, em pênalti cometido por Cortez na etapa final, cedeu o empate à equipe argentina. Foi o primeiro ponto ganho pelo lanterna do grupo 3 da Libertadores.

O vacilo como mandante frustra a equipe brasileira, a qual fica com quatro pontos em três jogos e, daqui a uma semana, volta a enfrentar o Arsenal, na Argentina – o único jogo em casa até o final desta fase será diante do Atlético-MG, na última rodada. Antes disso, o time de Ney Franco joga no domingo contra o Palmeiras, no Morumbi, em clássico do Campeonato Paulista.

Nesta quinta-feira, como os dois times vestiam calção branco, o árbitro pediu que os brasileiros descessem ao vestiário para trocarem por um de cor preta. Rogério Ceni tentou convencê-lo de que não seria preciso, mas não foi ouvido. Para não atrasar ainda mais o início do jogo, a organização executou o Hino Nacional enquanto os jogadores de linha se trocavam – o único são-paulino em campo foi o próprio goleiro – e os adversários faziam aquecimento.

A insatisfação do camisa 1 continuou quando a bola rolou, mas por outra razão. Já no primeiro minuto, o Arsenal dominou o campo de ataque e só não marcou porque Furch errou um chute do bico esquerdo da área. A bola passou à esquerda da meta defendida por Ceni, que, no lance seguinte, reclamou do posicionamento de sua defesa após escanteio. Depois, também cobrou dos zagueiros que se apresentassem para receber sua reposição.

O ídolo tricolor foi ainda o primeiro meio encontrado para tirar o sossego de Campestrini. Ele foi para a meia direita cobrar uma falta recebida por Luis Fabiano e deixou a barreira adversária apreensiva, mas não bateu tão bem, buscando o canto do goleiro, que nem precisou se mexer para agarrar a bola.

Além da falta sofrida frente à meia-lua, Luis Fabiano pouco fez antes do intervalo. Bastante vigiado pelos zagueiros Cuesta e Braghieri, o centroavante viu seus dois companheiros de ataque levarem perigo. Aos 24 minutos, Aloísio ganhou disputa pelo alto, dentro da área, e acertou a trave esquerda. Quinze minutos mais tarde, foi a vez de Aloísio arriscar de longe e carimbar a outra.

Luis Fabiano levou cartão vermelho depois do fim do jogo (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press)

Apesar dos dois bons arremates, o São Paulo não jogava bem, deixava espaços principalmente no meio-campo. Prova disso é que, aos 44 minutos, uma boa chegada do Arsenal chegou a Furch. Livre de marcação e já de frente para Ceni, chutou por cima da meta, desperdiçando a melhor oportunidade argentina.

O castigo pelo gol perdido e a cera exagerada não tardou. Passados três minutos, no último lance do primeiro tempo, Aloísio arrancou pela direita até a linha de fundo e atrasou de calcanhar para Jadson. O meia chutou com muita força, a bola tocou o travessão e entrou.

O gol poderia melhorar o São Paulo no segundo tempo, mas o Arsenal voltou com duas alterações e conseguiu o empate rapidamente. O árbitro deu toque de mão de Cortez dentro da área, e Benedetto, que havia acabado de entrar, converteu a penalidade aos quatro minutos, diante de um Ceni que nem se movimentou.

A equipe brasileira sentiu o golpe e espaçou da virada graças à falta de pontaria de Furch e Benedetto. A melhora só veio depois das entradas de Paulo Henrique Ganso e Maicon, seguidas por pedido de raça vindo das arquibancadas. Mais incisivo, o São Paulo quase ficou à frente novamente em chute de Jadson à queima-roupa. A bola desviou na defesa e parou na rede acima da meta. O meia também acertou a trave esquerda de Campestrini mais uma vez.

A última grande esperança de vitória por parte da torcida se foi aos 42 minutos. Ceni correu mais uma vez ao campo de ataque para cobrar falta. Assim como no primeiro tempo, no entanto, venceu a barreira argentina, mas não o goleiro Campestrini.

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